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quinta-feira, novembro 28, 2024
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Audiência pública discutiu segunda etapa do Plano Diretor

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Na noite de segunda-feira, 29, teve continuidade o processo de revisão do Plano Diretor de Brusque. Em sua segunda etapa de discussões, técnicos do poder público, universidades, membros dos poderes legislativo e executivo e comunidade debateram sobre as propostas apresentadas pelas equipes técnicas.

Chamada de ‘Leitura da realidade territorial do município’, a reunião teve cinco itens na pauta que foram apresentados e apreciados. São eles:  Uso, ocupação e conectividade do território; Produção, consumo e inovação; Qualidade e segurança ambiental; Desenvolvimento sociocultural e lazer; e Apresentação dos resultados obtidos nas consultas públicas (oficinas e questionários).

A Revisão do Plano Diretor, iniciada em 23 de fevereiro, é necessária para que governo e população, a partir de uma leitura real da cidade, repensem-na conjuntamente em relação às questões física, ambiental, econômica e social, via participação que envolva toda a comunidade.

O Plano Diretor deve ser revisto em atendimento ao que estabelece o Estatuto da Cidade – Lei Federal nº 10.257/0, que determina que os municípios realizem esse trabalho a cada 10 anos. Todo esse trabalho de revisão deve estar apoiado nas regras e orientações de leis superiores, como a Constituição Federal, o Estatuto da Cidade e a Lei Orgânica Municipal.

Comunidade prestigiando audiência pública sobre a segunda etapa do Plano Diretor, no plenário da Câmara Municipal de Brusque (Imagem: Juliane Ferreira).

O arquiteto e coordenador da equipe técnica da Unifebe, Carol Carminatti, discorreu sobre os principais pontos da apresentação da segunda etapa do Plano Diretor, segundo ele a cidade de Brusque é uma boa cidade para morar e trabalhar e tem muitos desafios pela frente.

Entre os pontos destacados, densidade baixa (localidades espalhados) fato que dificulta o transporte coletivo e a mobilidade em alguns sentidos. Número elevado de carros por habitantes, aproximadamente de 65 mil, 5,8 por habitantes, fato causador de congestionamentos até fora de horários de pico.

Carminatti também revelou números sobre moradias irregulares em Brusque, que ultrapassam 33 mil habitações, mais comuns em áreas periféricas, habitadas por pessoas de baixa renda, muitas vezes atraídas pelas ofertas atrativas da cidade.

O técnico também citou que no último estudo apresentando em 2008 apontava um crescimento populacional para área central, situação que não se confirmou, já que a cidade cresceu nos últimos tempos para o bairro Limeira e região.

O número expressivo de veículos, aproximadamente 65 mil, reforça segundo o coordenador da Unifebe a dependendo do transporte através de veículos particulares, fato que gera problemas sérios de mobilidade urbana.

Outra situação é o transporte coletivo que é deficitário, são somente 25 ônibus para um total de 140 mil habitantes.

O senhor Armando Micelli, que é engenheiro, membro do Clube de Engenharia e Arquitetura (CEAB) participou de todos os encontros até o momento. Ele usou a palavra no espaço disponibilizado para a comunidade para elogiar o

O coordenador da Comissão Técnica Municipal e representante do IBPLAN, que gerencia o processo, André Felipe Bózio, também foi ouvido pela reportagem.

Os próximos passos serão dados em mais duas etapas a terceira e quarta, até a conclusão final do Plano Diretor de Brusque.

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