Devido a dúvidas surgindo, e perguntas frequentes sobre a varíola dos macacos, o parque Zoobotânico de Brusque, e a Vigilância Epidemiológica, informam que a doença e os primatas não possuem nenhuma correlação.
Diversas desinformações fazem as pessoas disseminarem falsas informações sobre a doença, como por exemplo, o único público afetado são os homossexuais. Além disso, primatas estão sendo retaliados devido a falta de informação.
Ariane Fischer, diretora da Vigilância em Saúde, fala um pouco sobre a doença. “A varíola dos macacos foi encontrada pela primeira vez em 1958, em um macaco. No ser humano esta variante foi encontrada pela primeira vez em 1970, e é por esta razão que a doença leva este nome. Isso não significa que o macaco é transmissor da doença. Somos nós mesmo que precisamos nos cuidar”.
Transmissão
A principal forma de transmissão é a sexual, contato pele a pele com pessoas que estejam com as feridas da doença expostas. O contato respiratório por muito tempo também pode ser transmissível.
Sintomas
Dor no corpo, dor nas articulações, presença de ínguas e bolinhas que aparecem primeiramente nas genitais, depois nas mãos, pés e o restante do corpo.
“Caso haja algum dos sintomas, as pessoas devem procurar a vigilância para a coleta de sangue para o exame ser feito. Além, disso a pessoa deve ficar isolada até que o resultado chegue. O isolamento deve durar até que as feridas do corpo estejam completamente saradas”, finaliza Ariane.
O Parque Zoobotânico de Brusque possui várias espécies de primatas, e dúvidas sobre a transmissão da doença começaram a surgir. “Apesar do nome da doença, os primatas não são transmissores da doença, e sim vítimas”, comenta Carlos Alexandre Reis, diretor do Parque Zoobotânico.