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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Matriz de Risco Regionalizado aponta 13 regiões no nível alto e quatro no moderado

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A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 12, aponta 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e quatro no nível de risco moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera e Laguna, que passaram do nível alto para o moderado, juntando-se a região do Vale do Itapocu. As demais regiões: Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê se mantiveram no nível amarelo.

Na dimensão de gravidade, que contempla os indicadores de mortalidade e tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), houve melhora nos indicadores do Alto Uruguai Catarinense e Oeste, que passaram a ser classificadas no nível de de risco moderado (azul), juntando-se ao Vale do Itapocu, que se manteve estável. Em compensação, houve piora nos indicadores da região do Planalto Norte, que passou a ser classificada no nível alto (amarelo), juntando-se as regiões do Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio Oeste, Nordeste, Oeste e Serra Catarinense que permaneceram estáveis. Não houve alterações nas regiões Alto Vale do Itajaí, Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, que permaneceram no nível grave (laranja).

Em relação a transmissibilidade, que monitora o número de casos ativos e a curva de crescimento da pandemia, 11 regiões se mantiveram no nível Gravíssimo (vermelho), Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Vale do Itapocu e Xanxerê. Houve melhora em outras seis regiões, que tiveram uma desaceleração na curva de crescimento de casos, sendo que quatro passaram a ser classificadas no nível Grave (laranja): Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense; e duas foram classificadas no nível Alto (amarelo), Carbonífera e Laguna. O número de casos ativos vem tendo uma redução nas últimas semanas, alcançando 44.499 casos na última sexta, 11.

Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que mantêm em relação à semana anterior. Com mais de 5,4 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina, a cobertura vacinal da população geral do Estado no dia 11 de fevereiro de 2022 ultrapassou 74,6%, o que vem contribuindo para frear o impacto do grande número de infecções na gravidade dos casos.

Já em relação a capacidade de atenção, que monitora a taxa de ocupação de leitos de UTI adulto com pacientes em tratamento para Covid-19 em relação ao total de leitos disponíveis em cada região, foi observada piora na classificação da região de Xanxerê, que passou a ser classificada como nível grave (laranja) por apresentar taxa de ocupação entre 40% a 60%, e melhora no indicador da região do Extremo Sul Catarinense, que passou a ser classificada com nível alto (amarelo), apresentando taxa de ocupação ente 20% a 40%. As demais regiões não apresentaram variações em relação à semana anterior.

Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento.

Mudanças nos indicadores da Matriz de Risco buscam acompanhar as mudanças no cenário pandêmico 

De forma a melhor representar a situação da vacinação em todo o Estado, que observa não apenas a completude do esquema primário para toda a população, mas também a importância da aplicação da dose de reforço principalmente para as populações mais vulneráveis, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) irá promover mudanças na Matriz de Risco a ser divulgada na próxima semana. Haverá uma alteração no indicador de monitoramento, que passará a expressar o indicador de cobertura do esquema primário (duas doses ou dose única) para toda a população catarinense, juntamente com a cobertura da dose de reforço para a população acima de 60 anos de idade.

A nova Matriz será apresentada para os representantes do COES, em reunião a ser realizada na próxima terça, 15, bem como para todos os gestores municipais durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), prevista para ocorrer na próxima quinta, 17.

A atualização do Vacinômetro, que ocorreu nesta sexta-feira (11), com os indicadores de cobertura de dose reforço para população acima de 60 anos e população acima de 18 anos, refletirá na nova Matriz de Risco.

Com essas mudanças, busca-se reforçar a importância da vacinação como principal medida para enfrentamento da pandemia, dando ênfase a aplicação da dose de reforço para os idosos. Segundo um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) da Secretaria de Saúde de Santa Catarina com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022 aponta que a taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que já receberam a dose de reforço.

Além da vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a todos acerca da importância da manutenção das medidas de prevenção contra o Coronavírus, como uso universal de máscaras, evitar aglomerações mantendo distanciamento físico de 1,0m entre grupos diferentes, dar preferência a ambientes ventilados e praticar a higiene respiratória, lavando as mãos de forma frequente.

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

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