O presidente da FIESC, Mario César de Aguiar, falou ao Jornal da Diplomata sobre o leilão público do complexo esportivo do SESI. Conforme Mário, o adiamento se deu por conta de adequações nos processos de matrículas imobiliárias.
A especificação é sobre o imóvel onde está instalado o ginásio do SESI, que pode ou não entrar no edital. Essa decisão está sendo avaliada e discutida pela diretoria da FIESC, com lideranças locais ligadas ao setor da indústria.
No primeiro edital publicado duas matriculas foram incorporadas no leilão, no entanto, uma terceira, que não contempla toda área do ginásio ficou de fora.
“Preferimos não prosseguir com o leilão, estamos regularizando essa área para brevemente colocamos à venda esse espaço, para aquisição do provável futuro estádio de futebol para o Brusque FC”, frisou Mário.
No entanto, não há garantia de qualquer negociação, por se tratar de um leilão público, de modo que é possível qualquer interferência da entidade.
O valor inicial do leilão do primeiro edital seria em torno de R$ 20 milhões, com a possível entrada do imóvel do ginásio, contemplando a área total, a cifra sofre variação para R$ 26 milhões.
Diante do adiamento, a FIESC trabalha para realizar a venda do complexo até o final do mês de fevereiro.
“É um imóvel que não tem mais interesse para o SESI, já que a utilização por parte dos industriários é mínima”, frisou.
O formato do leilão ainda não está definido. Com a venda efetuada, a FIESC deverá destinar investimentos que permanecerão em Brusque.
“Nos próximos anos estamos prevendo investimentos na ordem de R$ 30 milhões, um deles contempla a construção de um edifício no espaço do SENAI, para Escola S e melhorias em laboratórios”, comentou Mario.
Acompanhe a entrevista realizada por Sérgio Ferreira.