O Corpo de Bombeiros de Brusque tem atuado, de forma constante, nas rondas preventivas que monitoram o Rio Itajaí-Mirim durante a temporada do verão. As rondas ocorrem em alguns pontos mais procurados por banhistas, como nas localidades de Cristalina, em Dom Joaquim, Ernesto Bianchini, no Rio Branco, até à rua Silvério Régis, no Lageado Alto, divisa com Guabiruba, além do Campeche, no Limoeiro.
As placas de sinalização com as orientações estão instaladas em diversos pontos estudados pela companhia como de maior busca para banho. As placas também passam por manutenção periódica, tendo em vista que algumas pessoas vandalizam o patrimônio.
O trabalho preventivo dos bombeiros ocorre durante as temporadas de verão, em pontos de riscos para banhistas e pescadores. Recantos de cachoeiras e outros córregos também fazem parte do cronograma de rondas preventivas, que visam evitar ocorrências de afogamentos na região. As placas trazem uma série de recomendações.
De acordo com o comandante da 3ª Companhia de Bombeiros Militar, Capitão BM Rodrigo Gonçalves Basílio, desde a segunda quinzena de dezembro a área da 3ª Companhia – que compreende Brusque, Guabiruba e Botuverá, tem recebido as ações da Operação Veraneio 2021/22. “Inicialmente realizamos a inspeção das placas indicativas de alerta dos locais de perigo, ou seja, aqueles locais em que há um elevado grau de risco de afogamento, conforme levantamento estatístico que vem sendo construído ao longo dos últimos anos”, destaca.
Algumas placas precisaram ser substituídas por outras com dimensões maiores, instalando-as em locais visíveis para que a população que possa ir ao locais esteja ciente dos riscos inerentes existentes nos locais sinalizados.
De acordo com o comandante, ao todo são 26 placas de advertência, distribuídas nos pontos específicos na extensão das águas do Itajaí-Mirim que cortam as três cidades. “Em Brusque, por exemplo, temos placas distribuídas na região do Limoeiro, na Estrada da Fazenda, no Rio Branco, e na Cristalina. Na sequencia o que tem sido feito é a atividade orientativa por parte dos bombeiros militares que estão de serviço naquele dia. Eles efetuam rondas, e, caso visualizem alguém fazendo uso dessa região considerada perigosa, serão orientadas sobre os riscos daquele local”, enfatiza. As pessoas não são proibidas de fazerem uso dos pontos de banho, mas recebem a recomendação de tomarem os devidos cuidados para poder permanecer no local. “Esperamos que essas pessoas possam nos ouvir e tenham consciência e levem em consideração nossa experiência acumulada ao longo dos anos e que deixem de adotar esse tipo de conduta para evitar tragédias que, como sabemos, infelizmente acontecem’, cita o comandante a respeito de incidentes por afogamento nas águas da nossa região.
Perigos ocultos
“Temos locais que ultrapassam quinze metros de profundidade, então, engana bastante aquela água que parece ser muito tranquila. A pessoa acha que está tudo bem e mal ela sabe que ali pode haver uma formação de correnteza ou um buraco, com perigos ocultos que estão naquele rio e que podem causar uma tragédia muito rapidamente”, alerta o militar.