O diretor de futebol do Brusque FC, Carlos Beuting, afirmou à imprensa que o atacante Garcez novamente cometeu um ato de indisciplina, por não comparecer aos treinos e não manter contato, sem dar explicações do seu paradeiro; o “desaparecimento” do jogador acontece no clube. O contrato de Garcez expira em dezembro de 2024.
O primeiro caso se deu quando o jogador viajou para o Maranhão, após o jogo contra o Avaí. A explicação dada pelo atleta foi que no momento saiu para rever familiares, no entanto, não comunicou antecipadamente.
A situação foi contornada, conforme o dirigente, porém, o novo sumiço “deixou a diretoria extremamente insatisfeita” disse Beuting, e considerou o caso como um ato de indisciplina.
Na explicação à imprensa, o dirigente deixou claro que o Brusque não tem intenção de emprestar o atleta, nem mesmo outro jogador do elenco.
Carlos Beuting disse que pode ter ocorrido sondagens ao jogador, de equipes da Série A e B, do Brasileirão, no entanto, a saída de Garcez só se dará mediante o pagamento de multa rescisória.
“O Brusque não é barriga de aluguel e tem que ser respeitado como entidade”, disse.
Desde o primeiro caso de sumiço do jogador, o Brusque fez esforços financeiros e de apoio familiar, com a vinda da irmã de Garcez e acompanhamento psicológico.
“Nós da diretoria temos consenso de que ele está sendo orientado por alguém – mas não sabemos por quem – a gente lamenta, é um atleta promissor”, frisou.
Por fim, Beuting ressaltou que Garcez ganhou vitrine no futebol nacional após se destacar no Brusque.
“Vale lembrar que há seis meses ninguém o conhecia, foi uma grande oportunidade que nós demos, fomos no nosso limite para que ele se sentisse confortável na nossa cidade”, comentou.
