O diretor-presidente do SAMAE, Luciano Camargo, esteve no Jornal da Diplomata na manhã desta quinta-feira, 21.
Em destaque as primeiras ações neste início de novo governo e gestão à frente da autarquia municipal.
De acordo com o Luciano, inicialmente foram abertos canais de diálogos com a população, através das redes sociais.
“Estávamos com o atendimento ao público muito precário e confuso, não sabíamos o que estava acontecendo e estas ferramentas foram essenciais ”, explicou.
Camargo também destacou a criação de um novo sistema de plantão após às 18h, que passa a ser realizado uma equipe técnica estabelecida para serviços de reparos e quebra de rede.
“Já estamos com mais de 150 ordens de serviços executados à noite em menos de dez dias de trabalho, sabíamos que tinha uma demanda”, frisou.
No relacionamento com o corpo de engenheiros, a nova gestão do Samae está priorizando o desassoreamento de represas, para auxiliar na distribuição e na reserva do volume de água nas estações. Um dos benefícios do trabalho é captação de um maior volume da água da chuva, com a diminuição do volume de lama em torno das represas.
As localidades como Ribeirão do Mafra, Santa Luzia e Dom Joaquim receberam os trabalhos de limpeza em torno das barreiras.
“Hoje as represas estão limpas e a capacidade de reserva é muito superior ao que tínhamos e temos condição de fazer o tratamento e encher os reservatórios, o que nos deu fôlego no tratamento”, explicou.
Obras – De acordo com o Luciano Camargo, o reservatório do bairro Santa Luzia passou de 30 mil para 150 mil litros. Sendo assim, o SAMAE colocou em operação o novo sistema devido a nossa capacidade de captação.
No bairro Guarani, Luciano destacou a mudança de tubulação nas imediações da Rua João Siegel, em torno de 300 metros de rede, para chegar aos moradores. As obras estão em andamento, com previsão de 20 a 30 dias para conclusão – dependendo das condições climáticas.
“Sofriam muito com a falta de água pois recebiam só no início da noite”, explicou.
Planejamentos – Para Luciano, o Samae não acompanhou o desenvolvimento econômico do município, com a criação de novos loteamentos e na implantação de redes que não foram suficientes para atender as demandas.
“Como gestor, eu vejo que por várias gestões que passaram, viram uma cidade pequena e não em expansão; deveríamos ter pecado lá atrás pelo excesso, mas pecamos pela falta”, destacou.
Entre as principais ações planejadas, Luciano comentou investimentos nos bairros Rio Branco e Águas Claras, por conta de obras de expansão de rede, previstas para este ano.
Sobre o bairro Dom Joaquim, localidade que sempre apresenta problemas de falta de água, durante o verão, a estratégia tem sido o acompanhamento constante.
“Quando vejo que a represa está seca e o reservatório com 30%, eu mando o caminhão-pipa encher; nem que caminhão tenha que trabalhar até às 10h da noite, mas não deixo falta”, explicou.
Acompanhe a entrevista.