Dois casos de malária foram registrados em Brusque pela Secretaria de Saúde. As ocorrências são de pessoas que estiveram recententemente em estados do norte do Brasil. Com predominância na região Amazônica a doença não oferece risco a comunidade.
A primeira ocorrência foi de uma usuária vinda de Belém (PA) com passagem também pela Guiana Francesa. Após ser diagnosticada e receber tratamento no Estado de origem, ela procurou a secretaria de saúde de Brusque, já que apresentou novos sintomas da doença, o que pode acontecer em alguns casos.
O segundo paciente é um venezuelano, vindo da cidade de Pacaraima no Estado de Roraima (fronteira com a Venezuela), que ingressou no Brasil em novembro do ano passado. Ao chegar em Brusque há cerca de 15 dias, apresentou os sintomas e foi internado no Hospital Azambuja, onde já recebeu alta.
A enfermeira Natália Cabral Marchi, lembra que Brusque não é uma área de incidência da doença e todas as ações preventivas já foram tomadas. “Realizamos a coleta de sangue, fornecimento de medicação e outras ações e podemos afirmar que tudo está sob controle”, frisa a servidora integrante da equipe da Vigilância Epidemiológica de Brusque.
Sobre a Malária
É uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles (mosquito-palha) infectada por protozoários do gênero Plasmodium. Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.
“Os pacientes acolhidos em Brusque estão com a forma da malária do Plasmodium Vivax, que apesar de ser a mais comum, é que traz menos riscos a saúde”, completa Natália Cabral Marchi.