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domingo, novembro 24, 2024
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Hospital Azambuja recepciona novos enfermeiros que irão atuar no combate a Covid-19

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O Hospital Azambuja recebeu nesta quinta-feira, 6 de agosto, 12 novas enfermeiras que irão atuar na linha de frente no tratamento de pacientes com Covid-19. Os profissionais são de Fortaleza (CE) e chegam ao município através de um convênio firmado com a Coopernordeste.

De acordo com administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, a busca por profissionais cearenses ocorreu devido ao aumento de casos do novo coronavírus na região de Brusque e a projeção do pico da doença ainda em agosto. Em contraponto, a curva da Covid-19 começa a apresentar queda no nordeste do Brasil e os profissionais, que outrora estavam diretamente envolvidos na contenção da doença, agora podem contribuir em outras regiões do país.

“Procuramos a melhor forma de acolher estes profissionais, que se demonstram contentes por vir de tão longe para nos ajudar. Nos sentimos tranquilo e seguros, porque são enfermeiras que atuaram diretamente nos casos de Covid-19 em Fortaleza, que é uma grande capital. Acertamos na escolha e na tratativa, pois precisamos estar preparados”, avalia o administrador.

Segundo a gerente assistencial Hospital Azambuja, Irmã Olinda Antônio Costa, a equipe de enfermeiros do Hospital Azambuja estava atuando de forma reduzida, por conta do número de atestados e afastamentos. Desde o mês de março, de um total de 500 colaboradores, 151 profissionais de saúde que atum no hospital foram afastados, com suspeita ou casos positivados da Covid-19. A maioria retornou às atividades após a garantia de aptidão para o trabalho. “Percebendo o cansaço da equipe atuante e o aumento do número de pacientes no hospital, pensamos em buscar profissionais em outros Estados, dando preferência aos locais que já tinham diminuído os casos de Covid-19”, conta.

Conforme relata Irmã Olinda, havia ansiedade pela chegada deste reforço, que garantirá melhor revezamento e descanso dos profissionais. “É um alívio receber essa equipe que vem de tão longe, com tanto entusiasmo e garra. Nos surpreendeu que todas elas têm experiência na área e que neste momento estão se dedicando, dando a sua vida em prol das outras pessoas que precisam”, ressalta.

O grupo de enfermeiras irá atuar no Hospital Azambuja por três meses. Os trabalhos da equipe iniciam a partir desta sexta-feira, 7 de agosto.

Gratidão

A responsável pela equipe vinda de Fortaleza é a enfermeira Mylena Maria, que fala sobre a expectativa de iniciar o trabalho. “Estamos agradecidos pela oportunidade. Chegamos dispostos, com garra e força de vontade. Sabemos que Brusque precisa neste momento e é enriquecedor ajudar”, comenta.

Em Fortaleza, Mylena acompanhou o pico da pandemia que, agora, já está em queda no Estado. Segundo ela, os hospitais de campanha do Ceará começaram a ser fechados e, os pacientes, transferidos para centros de referência. O número de doentes em UTIs também diminuiu consideravelmente. “Imagino que Brusque esteja no auge da contaminação e estamos aguardando para o mês de agosto o pico da doença. Sabemos como é difícil atravessar este período e, quanto maior o quantitativo de profissionais para o revezamento, melhor para a equipe, para o hospital e para os pacientes que precisam de assistência”, esclarece.

Participaram da recepção das novas profissionais também o vice-diretor administrativo do hospital, Gilberto Bastiani, o primeiro secretário da Diretoria e gerente de RH, Marcílio Ghislandi, e o Dr. Rafael Francischetto, coordenador médico do Pronto Socorro do Hospital.

Equipamentos

Paralelo a contratação dos novos profissionais, o Hospital Azambuja iniciou os trabalhos para implantação dos novos 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para pacientes com Covid-19. Os leitos estão sendo instalados em duas áreas da instituição, e já contam com os 12 ventiladores pulmonares e 12 conjuntos de monitores multiparâmetros para UTI, através de doação do Governo do Estado.

A unidade de saúde também recebeu na quarta-feira, 5 de agosto, a doação de 10 camas hospitalares e dois monitores de sinais vitais da empresa JBS e aguarda a definição sobre as 12 bombas de infusão, necessárias para implementação dos novos leitos de UTI Covid.

O administrador do hospital, Evandro Roza afirma que, após a resolução deste impasse, faltará apenas a habilitação dos novos leitos junto ao Ministério da Saúde, uma articulação que depende do Estado e Município. “Agradecemos a doação de camas que recebemos da empresa JBS. A Covid-19 trouxe ações positivas da sociedade civil que, no mundo pós-pandemia, deixará equipamentos que sempre ajudarão ao hospital”, observa Roza.

Já a irmã Olinda lembra que, com a nova UTI Covid-19 instalada, será preciso recrutar bons profissionais para sua operacionalização. “Há previsão de chegada de um novo grupo de profissionais para que possam suprir também essa demanda. Para nós, que estamos nessa luta, agradecemos a Deus por essas pessoas que se dispuseram a sair de seu Estado e vir até aqui compor a nossa equipe de enfermagem”, comemora a religiosa.[

Texto: Ideia Comunicação

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