A Vara Criminal divulgou as sentenças condenatórias contra três acusados pelo crime de tráfico de drogas. Erivan Laercio Coelho, Jonata Teixeira e Marcos Diego Vanini são os réus do processo que tem como base uma operação da Polícia Civil realizada no mês de março deste ano.
De acordo com o resumo de sentença, Erivan, Jonata e Marcos “estariam associados na venda principalmente de cocaína. Segundo apurado, Erivan era o responsável por adquirir, fracionar e embalar o produto, enquanto que Jonata e Marcos realizavam as vendas, basicamente via aplicativo Whatsapp, e a entregas das drogas. Durante as investigações e monitoramento, os denunciados foram filmados em diversas situações típicas de venda de drogas. As diligências apontaram que o ponto de encontro dos traficantes seria o apartamento de propriedade de Erivan, localizado na Avenida das Comunidades, no Centro de Brusque. Na ocasião, durante as buscas realizadas no imóvel os policiais apreenderam duas balanças de precisão, 18 (dezoito) buchas de substância semelhante à cocaína; 2 (dois) invólucros de papel alumínio contendo substância semelhante à cocaína; 2 (dois) potes plásticas de cor preta, contendo substância semelhante à cocaína; 1 (um) caderno contendo anotações de contabilidade relacionada ao tráfico de drogas; 5 (cinco) bilhetes plastificados com contabilidade do tráfico; além da quantia aproximada de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) em dinheiro, que estavam no quarto de Erivan. No quarto ocupado pelo denunciado Marcos, foram localizados e apreendidos 43 (quarenta e três) buchas de substância semelhante à cocaína, além de outros objetos e documentos pessoais”, relata o texto da Vara Criminal.
Sentença: Em relação aos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, bem como porte ilegal de munições.
Erivan Laercio Coelho: pena de oito (8) anos e seis (6) meses de reclusão, em regime inicial fechado.
Jonata Teixeira: pena de oito (8) anos de reclusão, em regime inicial fechado.
Marcos Vanini: pena de oito (8) anos e dez (10) meses de reclusão, em regime inicial.
Não foi concedido aos acusados o direito de recorrerem em liberdade, razão pela qual permanecem recolhidos na UPA local.
