Dois abaixo-assinados circulam pela região do bairro Santa Terezinha e Santa Rita. Um documento é contra a implantação da ciclovia, aderido na sua maior parte por comerciantes e também por moradores.
O outro abaixo-assinado é a favor da colocação faixa destinada para ciclistas, aderido na sua maior parte pelo movimento em favor dos ciclistas e também moradores. Há alguns dias, a comunidade vem discutindo o tema através das redes sociais.
São vários pontos de vista, todos voltados com a preocupação da segurança no transito. O movimento para nãoimplantação da ciclofaixa elenca prejuízos para o comércio local, em razão do estacionamento, bem com o perigo da via – por entenderem ser estreita demais para abrigar circulação de carros e ciclistas.
“Em momento nenhum somos contra a ciclofaixa, mas aqui a rua é muito estreita, todos os comerciantes não querem. Temos a beira-rio que corta a cidade inteira – pode ser uma alternativa. As assinaturas estão correndo e a gente espera que a gestão municipal nos atenda”, frisou.
A ciclovia é um dos critérios que está incluído no plano de mobilidade da cidade, que neste ano entra em fase de execução. O Fórum da Bicicleta defende a colocação da faixa para ciclistas e entende que o projeto faz parte da modernização da cidade.
“Hoje carro parar na frente do estabelecimento é um luxo que vai se acabar. Enquanto que o lojista achar que o cliente tem que parar na frente da loja não vai ter crescimento. O coletivo sobrepuja o individual”, destacou Edson.
O Jornal da Diplomata conversou com a diretoria do DGI – Departamento Geral de Infraestrutura, Andreia Volkmann.
“A gente vem recebendo da comunidade para não implantação e a questão da ciclofaixa está prevista para beira-rio, então, é próximo ao local com fácil acesso. E agora com toda a solicitação dos moradores e já foi feita uma consulta junto da Caixa e foi positiva. Estamos fazendo todo o processo para retirada. A princípio não será implantada”, explicou.
No entanto, a diretora do DGI destaca que o trecho das ruas gerais no bairro Santa Rita e Santa Terezinha
“A gente só direcionou o eixo da via para que não aconteça problemas, mais ainda não foi sinalizada. O plano de mobilidade pode trazer outras alternativas futuramente”, finalizou.