Servidores da agência do Ministério do Trabalho em Brusque lutam pelo não fechamento da unidade, face ao anúncio do Governo Federal para inclusão do ministério nas pastas da Justiça, Economia e Cidadania. Na tarde desta segunda-feira, 4, uma comitiva de funcionários que atuam na agência se reuniram com o prefeito Jonas Oscar Paegle e com o vice José Ari Vequi.
“Se isso realmente acontecer, todas as pessoas terão que ser atendidas em Itajaí. É uma grande preocupação”, disse Vequi.
O Jornal da Diplomata apurou na semana passada os primeiros rumores de fechamento da agência.
Com a possível desativação da agência de Brusque, o quadro de atendimento poderá ficar regionalizado – uma portaria governamental deve ser publicada em breve. Se ocorrer, o município ficará condicionado a agência que atende as regiões do Vale do Rio Tijucas, Vidal Ramos, Botuverá, Guabiruba e Brusque (incluindo Limoeiro, que faz divisa com Itajaí, e Barracão, que fica na região de Gaspar).
A chefe da agência, Leniria da Cunha, pediu com os demais servidores, apoio ajuda política junto ao poder executivo. Conforme Leniria, há uma brecha no critério técnico de desativação que pode favorecer o município em manter o atendimento em Brusque.
Durante o encontro, o vice-prefeito Ari Vequi telefonou para vários contatos políticos e pediu maior atenção nos critérios de desativação, porém, não há nenhuma previsão sobre qual decisão será destinada à Agência do Ministério do Trabalho em Brusque.
“O superintendente disse que se tivéssemos mais de dois efetivos, era pra deixar aberto. E nós temos. Temos quatro efetivos, dos quais três estão fora da idade da aposentadoria. Sabemos que o Governo Federal quer diminuir custos. Queremos apenas a manutenção do serviço, nem que seja junto a algum outro órgão. Não podemos deixar nossa população ir pra Itajaí para confeccionar uma Carteira de Trabalho. Brusque é uma cidade industrial e vamos esperar por uma decisão que seja benéfica”, explicou.