‘La madre de todas las batallas’ reuniu 15 mil pessoas na capital Argentina
A 40ª Maratona de Buenos Aires, realizada no último dia 22 de setembro, marcou um momento especial para o Centro de Performance e Saúde Grupo do Bay. Pela primeira vez, o grupo mobilizou uma expedição internacional com 10 atletas, para participar de uma das provas mais tradicionais da América Latina. ‘La madre de todas las batallas’, como é chamada a maratona, reuniu 15 mil corredores de diversos países em um percurso que atravessou os principais pontos turísticos da capital argentina, oferecendo desafios e emoções aos participantes.
Segundo Felipe Guilherme Ristow, educador físico e treinador de projetos do Grupo do Bay, a viagem foi um marco não apenas pelo desafio da corrida, mas também pela experiência que o evento proporcionou aos atletas. “Esse ano, começamos com a maratona do Rio de Janeiro, depois fomos para Florianópolis, e agora, Buenos Aires. Ainda temos a maratona de Pomerode em outubro. Além da corrida em si, que já é uma experiência única, essa foi nossa primeira viagem internacional com o grupo, e a gente aproveitou muito além da prova, conhecendo lugares incríveis”, comenta.
Ristow também destaca o calor que surpreendeu os atletas no dia da prova, tornando o desafio ainda maior. “Normalmente, a Maratona de Buenos Aires acontece com temperaturas mais amenas, mas dessa vez fez um calor maior do que o esperado. Mesmo assim, todos os nossos atletas conseguiram completar a prova e saíram felizes com seus resultados”.
Superação e emoção na maratona
Para muitos atletas do Grupo do Bay, a Maratona de Buenos Aires foi mais do que uma prova, foi um momento de superação e transformação pessoal. Iane Teresinha Lepeck Wanka completou sua terceira maratona na prova internacional, coroando meses de preparação intensa. Para ela, a corrida é muito mais que um desafio físico. “Eu estava com a expectativa a mil para participar de uma maratona internacional! Eu amo correr, me emociono só de falar. Correr me faz sentir forte e feliz. Eu me encontrei na corrida, porque sempre me achei meio desajeitada para esportes em grupo. Mas a corrida é diferente, depende só de mim, do meu ritmo. E isso me dá uma sensação de liberdade”, revela.
Ao longo dos 42 quilômetros, Iane conta que viveu momentos de emoção e superação pessoal. “Tive muitas cãibras a partir do quilômetro 21. Foi quando conheci uma colombiana, que começou a conversar comigo, me motivar e continuar. Lembrei de quem estava me esperando, meu marido, da torcida da minha família e de todos os amigos, isso me deu forças para seguir em frente. Fui intercalando corrida e, quando necessário, caminhada. Foi uma experiência incrível! Mesmo que eu não tenha feito a prova exatamente como planejei, completei. E, no fim, percebi que o mais importante era estar lá, fazendo o que amo. Correr me faz sentir forte, e isso é o que levo para mim”, relembra, emocionada.
Objetivo Atingido
James Eduardo Wanka também teve uma experiência marcante em Buenos Aires, participando de sua segunda maratona. Seu objetivo era completar a prova em menos de quatro horas, um desafio que ele vinha se preparando há meses. “Foi incrível. Buenos Aires foi minha primeira maratona internacional e o objetivo era claro: completar em menos de quatro horas. Fiz um tempo de 3 horas e 55 minutos. Tudo que treinei nos últimos meses valeu a pena”, afirma James, satisfeito.
Ele destacou a importância do suporte do Grupo do Bay na preparação. “Treinei muito, foram mais de 2.000 quilômetros em um ano, além dos treinos de força. E o grupo faz toda a diferença. A gente tem um suporte muito bom, desde os treinos específicos até o incentivo dos amigos. Ter pessoas por perto com o mesmo objetivo é essencial para alcançar o que a gente quer”.
Energia e conexões
Carina Machado, que participou de sua segunda maratona, ressaltou a energia do evento e as conexões que fez ao longo do percurso. “Foi uma prova linda, super organizada, com uma energia sensacional. Tinha muita gente torcendo, e cada vez que eu ouvia ‘Vamos Carina, Brasil!’ com aquele sotaque argentino, eu ganhava um gás novo”, conta com alegria.
Para Carina, a experiência foi ainda mais especial pela presença de sua família. “Cruzei a linha de chegada e abracei meus amores. Meu marido e meus filhos estavam lá, me esperando. Foi lindo demais. A corrida é isso, né? Não é só sobre completar a prova, mas sobre tudo que a gente vive até chegar lá. É a coroação de um ciclo de treinos muito intenso, com alguns percalços no meio do caminho, mas sem dúvida, com muita entrega e com muita torcida de toda família e amigos queridos que temos. Foi lindo conhecer Buenos Aires correndo, sentir a energia junto desse mar de gente que se desafiou nessa distância tão icônica que é a maratona”.
Experiência épica
Taís Alessandra Fischer Bacca também participou de sua segunda maratona e descreveu a experiência como épica. “Correr a maratona de Buenos Aires foi uma experiência épica. Depois de um ciclo de treinos desafiador, cheio de incertezas e medos, corri 42,195 km radiante, interagindo com o público e com os outros atletas. Atravessar a linha de chegada foi uma consagração do quanto eu sou capaz, a felicidade não cabia no coração, na minha alma, e transbordava em lágrimas”, relata emocionada.
Próximos Desafios
Com a Maratona de Buenos Aires finalizada, os atletas do Grupo do Bay já começam a se preparar para os próximos desafios. Felipe Guilherme Ristow destaca a importância de continuar motivado. “A maratona é uma prova de superação, e ver o quanto nossos atletas se dedicam e conseguem alcançar seus objetivos é muito gratificante. Agora, seguimos em frente com os próximos desafios, como a maratona de Pomerode, em outubro, onde teremos atletas participando também”, concluiu.
Para o Grupo do Bay, a Maratona de Buenos Aires foi muito mais do que uma competição. Foi um momento de união, superação e celebração de conquistas pessoais e coletivas. Uma prova de que, com dedicação e apoio, é possível transformar sonhos em realizações.
