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Colégio São Luiz celebrou 121 anos de história nesta terça feira, 9 de julho

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Diretor Padre Silvano da Costa falou ao Jornal da Diplomata sobre os 121 anos do Colégio.

Na terça-feira, 9 de julho, o Colégio São Luiz comemorou 121 anos de história. Esta data marca mais de um século de dedicação à educação, sustentada por um símbolo que carrega um grande significado, a cruz dehoniana.

Fundado em 1903 como Escola Paroquial pelos padres Antônio Eising e Josef Suntrup, o Colégio São Luiz tem sido um apoio na formação de gerações de alunos, sempre orientado pelo ideal de uma educação que transforma.

Seguindo a tradição confessional católica e inspirado na obra e legado de Padre Dehon, o Colégio São Luiz contribui para a formação integral do ser humano, preparando pessoas únicas, criativas e confiantes, capazes de transformar e construir um mundo melhor e mais solidário para as futuras gerações.

“Celebrar 121 anos é recordar e fazer memória de um passado que está presente na história atual, com tantas pessoas, alunos e professores que contribuíram para essa jornada. Todos com um ideal comum: a educação que transforma, que gera inúmeras mudanças na vida pessoal, familiar e da sociedade”, destaca o padre Silvano João da Costa, diretor da instituição.

A cruz dehoniana: símbolo de fé e esperança

No coração do Colégio São Luiz está a cruz dehoniana, uma marca que resume o espírito e a missão da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ). Este símbolo, uma cruz quase equiláteros, que possui os quatro lados quase iguais, com um coração vazado no centro, foi criado na Alemanha, em 1978, durante a celebração da Festa da Juventude, na cidade de Handrup.

Inspirado pela frase “só se vê bem com o coração”, de Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico ‘O Pequeno Príncipe’, o logo criado pelo jovem Martin Hättick foi adotado amplamente pela Congregação e simboliza a união entre a fé e a ação.

No Brasil, padre Zezinho foi um dos principais divulgadores da cruz dehoniana, propagando a mensagem de que o coração vazado representa o amor de Jesus Cristo que está presente no povo e que suaviza as dificuldades da vida. A forma arredondada da cruz simboliza a missão dos dehonianos de ‘suavizar cruzes’, promovendo reparação e consolo.

“Essa cruz dehoniana, logo do nosso colégio, mostra que em meio a cruz existe um coração e esse coração ressalta o sentido cristão da reparação e do lugar de onde brota o conhecimento humano.

Trazer esse símbolo tão importante da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus para o nosso colégio é trazer, em primeiro lugar, esse significado da reparação. Em meio a dor, em meio ao sofrimento, em meio às interrogações da vida, tem um coração que pulsa por nós, que se interessa por nós e que quer estar junto conosco”, destaca padre Silvano.

Ele afirma que, neste sentido, o coração também se torna símbolo do conhecimento que permite ao homem trilhar os caminhos da razão e do sentimento que o levam à compreensão integral de si mesmo, do mundo, e de Deus.

O diretor do colégio observa que a educação, muitas vezes, pode ser considerada uma cruz, diante dos inúmeros desafios enfrentados no dia a dia. Entretanto, o coração também está presente e vem impulsionar o trabalho realizado há mais de um século na instituição.

“Esse coração em meio a cruz vem nos impulsionar e nós queremos ser na vida dos estudantes um pouco desse coração. Esse coração que vem reparar, ajudar, acalentar, vem minimizar tantos desafios e sofrimentos nos dias de hoje. Por isso o coração na logo é diferenciado, isto é, construído num espaço livre, vazado, pois convida todos os educadores a configurarem seu serviço nos moldes do Coração de Jesus”.

De acordo com padre Silvano, cada educador é chamado a ser um pouco de coração na vida dos alunos, assim como cada pai e cada mãe é convidado a ter um olhar de esperança, diante de tantas dúvidas sobre o futuro.

“Cruzes sempre estiveram presentes na nossa vida, pois somos frágeis, mas o coração é uma opção. E com o logo do colégio, queremos dizer que esta é a nossa opção. Mesmo diante de tantos desafios, temos esperança de dias melhores, temos certeza de que a educação transforma. Que a cruz dehoniana possa nos fazer cada vez mais agentes de transformação, de reparação e de esperança de um mundo melhor”.

Acompanhe a entrevista completa.

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