A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite terminou nesta sexta-feira, 14, sem ter alcançado a meta de vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde (MS), de 95% para a aplicação de doses da vacina oral contra a poliomielite (VOP) em crianças de 1 a 4 anos.
Segundo informações levantadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) junto aos municípios catarinenses, durante as três semanas de Campanha foram aplicadas 150.717 doses da vacina VOP, a vacina de gotinha, o que corresponde a uma cobertura de 38,81%, tendo em vista que o público-alvo era de 388.270 crianças de 1 a 4 anos. Os dados ainda podem sofrer alterações.
Com relação às doses da vacina inativada (VIP) foram aplicadas 14.125 em crianças menores de 1 ano de idade que estavam com o esquema primário incompleto. A vacina VIP é administrada em um esquema de três doses, sendo a primeira dose aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses.
A gerente de imunização da Dive, Arieli Schiessl Fialho, destaca que a vacina contra a poliomielite é uma vacina de rotina e é ofertada gratuitamente durante todo o ano nos postos de vacinação do estado e que o objetivo da campanha era resgatar crianças não imunizadas ou com a caderneta incompleta, além de reforçar a proteção daquelas já vacinadas, com a vacina de gotinha, a fim de evitar a reintrodução da doença no estado.
Sendo assim, com o fim da Campanha, as doses permanecem disponíveis nos postos de saúde de todo o estado para a vacinação de rotina. O que quer dizer que a VOP deixa de ser aplicada de forma indiscriminada em todas as crianças de 1 até 4 anos e passa a ser administrada somente como doses de reforço nas idades recomendadas, de 1 ano e 3 meses e 4 anos. A vacina VIP continua sendo aplicada no mesmo esquema de três doses.
Atualmente, a cobertura vacinal contra a poliomielite no estado, no ano de 2024, é de 81,26% para a vacina VIP e 74,18% para o 1º reforço da vacina VOP. O estado tem até o fim do ano para alcançar a cobertura recomendada pelo MS, de 95%
Os dados da vacinação infantil em Santa Catarina podem ser consultados no painel do Ministério da Saúde.
Texto – SECOM – Governo do Estado