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domingo, novembro 24, 2024
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Clínica Escola e Serviços em Psicologia da UNIFEBE oferta psicoterapia em grupo para mães e adolescentes

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Interessados podem se inscrever presencialmente ou pelo WhatsApp

Repensar sua própria história por meio do diálogo com outras mulheres é o propósito da psicoterapia realizada com o grupo de mães, na Clínica Escola e Serviços em Psicologia da UNIFEBE. O projeto realizado pelas acadêmicas da 9ª fase, Bruna Moreira Raitz e Bruna Jativa Macedo, é supervisionado pelo professor Gustavo Angeli, durante o Estágio Específico III.

Todas as quintas-feiras, a partir das 18h30, as mães se reúnem no CESP para falar sobre diversos assuntos em comum, como gestação, criação dos filhos e relacionamento conjugal. Até o momento, o grupo conta com seis participantes, mas ainda está aberto para que mais mães possam experimentar a psicoterapia. As interessadas em integrar o grupo podem se inscrever na Clínica Escola por meio do telefone (47) 98832-0734 ou presencialmente, no campus Santa Terezinha.

Adolescentes

Também nas quintas-feiras, das 19h30 às 20h30, o curso realiza um projeto voltado aos adolescentes entre 13 e 16 anos. O grupo é acompanhado pelas acadêmicas Mariana Hingst Goulart e Sara Maffezzolli dos Santos, supervisionadas pelo professor Gustavo Angeli.

“Sabemos que a adolescência é uma fase muito importante de transição na vida de cada um e, por meio do projeto, com o uso de materiais e ferramental lúdicas, buscamos trabalhar com o grupo temas que possibilitem esse diálogo de identificação e diferenciação”, explica a acadêmica Mariana.

Os interessados em inscrever seus filhos podem procurar a Clínica Escola para obter mais informações.

Aprendizagem prática

Na Clínica Escola os estudantes de Psicologia vivenciam a futura profissão, aplicando seus conhecimentos em atendimentos gratuitos à comunidade. Todas as ações são supervisionadas por um professor do curso. De acordo com o professor Gustavo Angeli, historicamente vem se desconstruindo a imagem de que a psicanálise é apenas esse lugar de um consultório particular e que anos atrás era apenas para a elite.  Nesse sentido, os estudantes são instigados a pensar em novas estratégias de atendimento, acolhimento e intervenções.

“Pensar em psicoterapia em grupo numa clínica escola é realmente um trabalho de desconstrução da psicanálise. É fazer com que os estudantes pensem também nessas possibilidades de atuação na psicologia dentro do serviço público, em serviços como o CRAS,  o CREAS, em ambulatórios e que eles assumam esse compromisso humanizado de realmente refletir qual o papel da psicologia na sociedade, para quem e para o que serve a minha profissão”, enaltece o professor.

Os atendimentos em grupo, relata a acadêmica Bruna Jativa Macedo, são mais uma oportunidade de os estudantes se desenvolverem na futura profissão. “Requer um manejo diferente, visto que até agora tivemos a experiência do atendimento clínico individual, que leva em consideração as condições de uma única pessoa. Quando falamos em grupo é um outro tipo de experiência, que envolve diversos desafios, como a integração desse grupo, encontrar os temas em comum, possibilitar que todos tenham voz e sejam ouvidos, participem e sintam que ali é o momento terapêutico deles”, esclarece a acadêmica. 

Essa narrativa compartilhada, salienta a coordenadora de Psicologia da UNIFEBE, professora Andreia Martins, provoca a identificação e possibilita o reconhecimento de questões vistas a partir do outro. “Ao ofertar a psicoterapia em grupo estamos instigando os pacientes a compreender e relembrar que nos constituímos a partir de grupos, que o outro também nos habita. Além disso, por meio dessa iniciativa nossa Clínica Escola consegue atender muito mais pessoas e demandas em comum, apresentadas diariamente nos processos de acolhimento. Já para os nossos alunos, o projeto é uma forma de experimentarem, praticarem seus conhecimentos e reafirmarem o compromisso social e ético da profissão”, complementa Andreia.

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