Encontro aconteceu nesta quinta-feira, 14, no auditório do Bloco C da UNIFEBE
Na manhã desta quinta-feira, 14 de março, foi realizada no auditório do Bloco C do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, a assembleia mensal do Grupo de Proteção da Infância e Adolescência – GRUPIA. O encontro reuniu os membros do grupo e demais pessoas da sociedade civil organizada, interessadas nas pautas propostas.
Momento de Oração
Na abertura da assembleia, o pastor Marcus Foppa, presidente do Conselho de Pastores de Brusque (COPAB), conduziu as orações pelo estado de saúde do Pr. Marcos Fagundes, membro do Grupia, acometido por um AVC que o mantém internado na UTI do Hospital Azambuja desde o ocorrido, em meados de fevereiro. Assembleia teve sequência, com painel conduzido pelo professor José Francisco dos Santos (professor Zezinho), e demais pautas do dia.
Quanto ao painel principal, o Professor Zezinho fez uma longa explanação, com contribuição de alguns dos membros presentes, sobre a nota técnica do Ministério da Saúde sobre o aborto legal até 9 meses, publicada em fevereiro deste ano, onde aborda que: “mesmo que o bebê tenha mais de 22 semanas e possa sobreviver fora do útero materno, a ordem dada foi de injetar uma dolorosíssima concentração de cloreto de potássio no coração da criança, queimá-la por dentro vagarosamente e, depois, realizar uma cesárea de um cadáver e jogá-lo no lixo hospitalar”. Ainda conforme manifestado durante a assembleia do Grupia, após muitas e contundentes manifestações de repúdio, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na quinta-feira (29/02), suspendeu a Nota Técnica.
O professor também proferiu a manifestação do Grupia a respeito das providências quanto a entrega de livro à Escolas Públicas, pelo Ministério da Educação, “contendo expressões chulas, de baixo calão e extremo mau gosto, através de narrativas detalhadas de pornografia explícita de sexo entre personagens brancos e negros. Os governos do Paraná e de Goiás retiraram o livro da lista de materiais didáticos utilizados pelos alunos da rede pública estadual de ensino”.
“Perversão da capacidade intelectual”
Conforme o painel explanado pelo filósofo, a posição defendida na nota técnica é uma ‘perversidade intelectual’, pois, “defender o aborto, indo contra todas as evidências, argumentos e fatos em contrário, e simplesmente não querer discutir e analisar os outros fatos em contrário, é terrível”, enfatizou o professor Zezinho. O outro ponto demonstrado pelo professor, foi por conta de que “esse tipo de modificação e decisão só poderia ser tomado num estado democrático de direito através da Lei, e a Lei deve ser feita pelo Poder Legislativo, que são os representantes do povo. “Mas aí temos, tanto o Judiciário, quanto o Executivo, encaminhando as situações de aborto e abrindo cada vez mais as portas para que o aborto seja ilimitado”, colocou.
Por isso, o assunto foi discutido na assembleia do Grupia desta quinta-feira, e um documento será elaborado e encaminhado para os legisladores, de modo que faça reverberar o que tem sido discutido em Brusque junto a sociedade a respeito do assunto. “Para dar visibilidade a isso, especialmente para nossos legisladores, e para que eles se posicionem diante dessas aberrações”, completou professor Zezinho em entrevista ao Jornal da Diplomata.
Sua fala pode ser ouvida na íntegra no áudio abaixo.