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domingo, dezembro 22, 2024
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Hospital Imigrantes intensifica treinamento da equipe sobre amamentação

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Maternidade registra em média 50 nascimentos mensais e vê como prioridade a orientação adequada sobre o aleitamento materno para as famílias, em parceria com o Anjos do Peito

Mais do que alimentar o recém-nascido, o aleitamento materno é sinônimo de conexão entre a mãe e o filho desde os primeiros minutos de vida do bebê. Por isso, conta com o olhar atento da equipe médica e de enfermagem do Imigrantes Hospital e Maternidade de Brusque (SC), que faz parte do Instituto Maria Schmitt (IMAS).

Para o Imigrantes, a excelência e humanização do atendimento também passam pela orientação adequada sobre o aleitamento materno, tanto para as mamães de primeira viagem, quanto para aquelas mais experientes. Nascem no hospital em média 50 bebês por mês e todas as famílias recebem orientação tanto da equipe treinada, quanto de voluntários do Instituto Catarinense Anjos do Peito.

De acordo com a enfermeira e consultora em Amamentação do Anjos do Peito, Bruna Nunes, o treinamento da equipe de enfermagem e o atendimento às puérperas é realizado com base em evidências científicas e abordagem objetiva com simulação lírica, para que cada profissional entenda todo o processo de amamentação, sempre com ênfase no melhor atendimento para mãe e bebê.

“No hospital sempre houve treinamentos, porém após a reforma da maternidade buscamos aperfeiçoar ainda mais esse trabalho, como um reflexo da busca constante por excelência no atendimento”, explica.

Bruna destaca que as orientações da equipe de enfermagem para as famílias sempre visam a importância do aleitamento materno na vida do recém-nascido já na primeira hora de vida, o que traz benefícios para toda a vida da criança. “Todos os profissionais que trabalham direta e indiretamente com as mães e seus bebês recebem o treinamento, para saber como conversar com as mães, explicar sobre a importância do leite materno ao bebê e a mãe, ensinar massagem de drenagem nas mamas, orientar a pega e posição mais adequada, falar sobre os sinais de alerta e em que momento buscar mais ajuda após a alta”, detalha.

A presidente do Anjos do Peito, Angelina Tarter, ressalta a importância do trabalho em sintonia entre a entidade, o hospital e todos os profissionais da equipe médica e de enfermagem que atendem as mães. “Nós percebemos ao longo dos anos que até os três meses do bebê ocorrem muitas oscilações na amamentação. Então, se conseguimos preparar a equipe para dar todo o suporte necessário desde o nascimento, a continuidade da amamentação fica mais fácil”, ressalta. “O objetivo é que a amamentação seja prazerosa para a mãe desde o início, pois depois dos primeiros 15 dias fica mais difícil de corrigir questões como leite empedrado e ganho de peso do bebê”, completa.

Angelina destaca que o Anjos do Peito foi muito bem recebido pelo Instituto Maria Schmitt – IMAS, desde de que assumiu a gestão do Imigrantes. “Temos acesso livre e nos sentimos parte da equipe. Estamos aprimorando cada vez mais o trabalho, tanto com a equipe quanto com as famílias”, conta.

Para a médica pediatra, Kaline Kanal, é importante auxiliar as mães que querem e podem amamentar e muitas vezes são desestimuladas por falta de conhecimento e apoio. “O papel da maternidade é importante, pois muitas vezes a falta de conhecimento faz com que haja uma desistência da mãe em amamentar, quando um pouco de ajuda faria o contrário”, frisa.

A pediatra também enfatiza a importância da Golden Hour – primeira hora de vida do bebê. “A amamentação nessa primeira hora além de auxiliar na proteção do bebê contra doenças, diminui mortalidade e permite vínculo afetivo entre mãe e bebê. Outras vantagens são o auxílio nas contrações uterinas (para voltar ao tamanho normal mais rapidamente), a estimulação da produção do leite e da eliminação do mecônio (primeiro cocô do neném)”, explica.

“Além disso, na primeira hora de vida o reflexo de sucção do bebê está mais exacerbado. Assim, fica mais fácil estabelecer uma pega correta. O contato pele a pele com a mãe no aconchego de seus braços, sentir seu cheiro e seus batimentos cardíacos ajudam o bebê nesta transição do útero para o mundo aqui fora, ambientes tão distintos”, acrescenta dra. Kaline.

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