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Semana Santa é concluída com a renovação da esperança e alegria

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O amanhecer deste domingo, 9 de abril, foi marcado pelo anúncio da ressurreição, adoração e Santa Missa na igreja Matriz São Luís Gonzaga e nas comunidades da paróquia. Concluído o tríduo pascal na noite de sábado, e com a vigília, a Igreja do mundo inteiro celebrou a alegria da ressurreição, que iniciou, liturgicamente, na aurora festiva. Esta celebração marca o ponto central e mais importante da fé cristã: a ressurreição de Jesus Cristo.

A aurora radiante do Domingo de Páscoa

O primeiro grande sinal da ressurreição surge ao amanhecer, na alvorada festiva. Da gruta, onde a imagem do Senhor Morto foi deixada na Sexta-feira da Paixão, surge o Cristo ressuscitado, conduzido pelo padre com o Santíssimo Sacramento, pelas escadarias da Matriz. Do coração de Brusque, os sinos reverberam no centro da cidade a Aurora radiante do Domingo de Páscoa. A bênção para Brusque resplandece o início de um novo tempo, da renovação da esperança com a alegria da ressurreição. A Santa Missa das 7h – a primeira do dia, foi precedida pela adoração, momentos de silêncio, meditação e melodias pascais.

Nasce uma nova humanidade: o valor e a dignidade de viver


“O raiar deste novo dia traz esperança e alegria. Hoje brilha a paz na terra, nasce uma nova humanidade”, aclamou o pároco, padre Diomar Romaniv, ao iniciar sua homilia. “A vida verdadeira, conquistada por Cristo, não é marcada apenas pela angústia e a agonia da noite da quinta-feira; também não é apenas pelo peso, a tristeza e a dor da sexta-feira e nem pela escuridão e o silêncio sepulcral do sábado. A vida verdadeira é feita da paz, da esperança, e da alegria como o que sentimos neste dia da ressurreição do Senhor”, continuou. “Hoje não é um dia como os outros: é o dia da Páscoa! O domingo que faz todos os domingos do cristão ser um dia especial: o dia de encontro da comunidade com o Ressuscitado”, refletiu o padre.

Padre Diomar recordou da reflexão trazida na Quinta-feira Santa, quando o verbo ‘abaixar’ propusera exemplificar a delicadeza de Cristo de, no gesto de se abaixar, nos elevar, com o gesto do Lava-Pés. O mesmo verbo também transitou Cristo à mansão dos mortos. Porém de lá, Ele nos levantou para uma vida nova, ressuscitada. “Lembra também que a Eucaristia é Sua presença real. Ele mesmo, morto e ressuscitado, está entre nós na Eucaristia que hoje, solenemente, celebramos”, em júbilo, lembrou o pároco.

Fé e espiritualidade

Sempre acompanhado da esposa, Sabrina Pereira, João Guilherme Koschnik destaca a alegria em testemunhar o quanto as pessoas têm buscado, cada vez mais, viver os momentos litúrgicos da Igreja com profunda demonstração de fé e espiritualidade e, na paróquia, não tem sido diferente. “Por vários momentos nos arrepiamos com a presença de tantas pessoas, com sede de viver a Semana Santa. Porque este é um momento de aproximar os fiéis da Igreja”, destaca o coordenador da comunidade Matriz. “Para nós, a Semana Santa e o Natal são dois momentos muito importantes da Igreja Católica. Na Sexta-feira da Paixão, a cena do beijamento do Senhor Morto foi muito marcante. Ver a emoção com que os fiéis se aproximavam de Jesus morto nos tocou profundamente”, revela.

Semana Santa

Em um dia que começou nublado, o sol iluminou a igreja Matriz em dois momentos específicos, durante a primeira missa do Domingo de Páscoa: na Proclamação do Evangelho e na hora exata da Consagração Eucarística. “Para nos recordar que Jesus é luz do mundo e está sempre entre nós. E agora somos chamados a reconhecê-lo na Palavra e na Eucaristia”, lembrou padre Diomar.

O visível sinal da luz natural, que também ajuda a rezar, trouxe ao coração dos fiéis a certeza da restauração da alegria e esperança, em uma Semana Santa que começou no dia 2 de abril, com o Domingo de Ramos. Na quinta-feira, a Igreja deu início ao Tríduo Pascal, com diversos momentos litúrgicos, e outros de piedade e devoção. Em todas as celebrações foi intensa a participação dos fiéis, munidos de uma profunda espiritualidade. “Tudo que fizemos para ajudar o povo a rezar foi feito com muito carinho e zelo, desde os cantos, ambientação da Igreja, Liturgia e o envolvimento de tantas pessoas na preparação”, agradeceu padre Diomar. “Alegro-me com a presença de muitas famílias em todo o tríduo pascal,e no Domingo de Páscoa. São pessoas que assumiram esses dias como, de fato, uma Semana Santa”, finalizou.

“Eis a luz de Cristo”: Vigília marca último dia do Tríduo Pascal

O sábado ainda é um dia de silêncio. Por isso, a igreja Matriz realizou, na noite de 8 de abril, a celebração da Vigília Pascal, onde, esperançosos, os fiéis esperam a ressurreição de Jesus. Com um significado profundo, a liturgia desta noite é marcada por ritos específicos com a liturgia da luz, da palavra de Deus, batismal e eucarística.

Silêncio e oração marcam a solenidade da Paixão e Morte de Jesus

Na Sexta-feira Santa, 7 de abril, a Paróquia São Luís Gonzaga realizou a solenidade da Paixão e Morte de Jesus, às 15h, na igreja Matriz. Em celebração presidida pelo pároco, padre Diomar Romaniv, o momento foi de contemplação a Santa Cruz, silêncio e reflexão. Um dos momentos mais emocionantes foi a contemplação da imagem do Senhor Morto. Mais de mil pessoas que participavam da celebração puderam se aproximar, tocar e beijar a imagem. Muitos, de joelhos, elevaram a Deus suas preces, de súplica ou gratidão. Após a solene ação litúrgica, a imagem do Senhor Morto foi acompanhada pela comunidade, em um cortejo silencioso, da igreja Matriz até a gruta, no início da escadaria. Esse momento simboliza que Cristo desceu à mansão dos mortos para vencer a morte e comunicar o dom da ressurreição.

Instituição da Eucaristia e Lava-Pés marcam início do Tríduo Pascal

Na quinta-feira, 6 de abril, a Paróquia São Luís Gonzaga deu início ao Tríduo Pascal. A celebração única, divida em três partes, iniciou com a recordação da última ceia de Jesus com seus apóstolos e o gesto do Lava-Pés. Após a homilia, repetindo o gesto de Jesus, teve início o Rito do Lava-Pés. Este ano foram escolhidas 12 crianças da comunidade para participar do momento litúrgico. Os pequenos Bento, Catarina, Gabriel, João, Rafael, Nicolly, Bento, Emanuel, Alice, Pedro, Catarina e Thomas, representaram os discípulos na celebração.

Fonte: Ideia Comunicação – Texto e Imagens

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