A jovem brusquense Clarissa Dias Rodrigues, egressa do Colégio São Luiz (2022), viveu recentemente a indecisão de ter que optar entre, nada mais, nada menos, do que três universidades americanas em que foi aprovada com bolsa de estudos! Agora, com o passaporte em mãos, ela se prepara para iniciar a vida acadêmica no segundo semestre, quando passará a residir em Massachusetts, para estudar na Williams College, considerada pela Forbes a sétima melhor universidade do país.
Clarissa conta que a possibilidade de estudar fora do Brasil começou a ser cogitada durante a pandemia de 2020, quando estava na 1ª série do Ensino Médio. Ela, então, começou a pesquisar sobre o assunto e deu início à uma jornada de muitos estudos e atividades, até a aprovação.
“Queria fazer Medicina. Mas, durante a pandemia, comecei a me envolver com projetos de voluntariado e mudei essa direção. Estudar fora do Brasil não parecia muito possível, então me aprofundei nas pesquisas para entender mais sobre o processo e o que era necessário para ingressar em uma universidade americana”, lembra a jovem.
Segundo ela, as atividades extracurriculares e o voluntariado foram pontos considerados durante a avaliação. Porém, o mais importante para a jovem foi o apoio recebido dos professores nessa preparação.
“Somos avaliados enquanto alunos. Obviamente, as notas importam. Mas, também é considerado o que fazemos em nossa comunidade, o que esperamos do futuro e quais são os nossos sonhos. No Colégio São Luiz, com o apoio da coordenadora Cíntia Cardoso, foi cedido um espaço para iniciar o Clube de Debate Competitivo, no qual muitos professores se tornaram essenciais. Eles me encorajaram durante esse processo”, recorda a estudante.
Aprovação em três universidades
Clarissa foi aprovada nas universidades de Vanderbilt University, no Tennessee; University of Wisconsin – Madison, em Wisconsin; e Williams College, em Massachusetts. Além disso, ela recebeu bolsa para as três instituições, totalizando mais de U$ 3 milhões.
“Decidi pela Williams College, que é uma universidade pequena, com apenas dois mil alunos, próxima de Boston e Nova Iorque. Ela é considerada a sétima melhor universidade dos Estados Unidos, segundo o ranking da Forbes, e a melhor Liberal Arts School (Escola de Artes Liberais) do país, na qual a educação está baseada na interdisciplinaridade, curiosidade, rigor acadêmico, pensamento crítico e criatividade”, explica Clarissa.
Durante o processo de admissão, a jovem brusquense foi uma das poucas estudantes internacionais a ser selecionada para uma entrevista, destinada aos candidatos que possuem fortes perfis acadêmicos. “Entrarei na faculdade sem ter um curso declarado e, durante os dois primeiros anos, poderei explorar as diversas áreas do conhecimento, como Economia, Relações Internacionais, Literatura, Artes, entre outras. Hoje espero cursar Economia ou um curso específico que trabalha a interdisciplinaridade de Economia e Ciências Políticas”, projeta.
Motivo de orgulho
A coordenadora do Ensino Médio, Cintia Cardoso, expressa a alegria em ver alunos realizando seus sonhos e destaca a importância de apoiar esse caminho. “Ter estudantes fora do país é um motivo de orgulho, assim como ver essas gerações se interessando na busca por universidades de qualidade. Para nós, enquanto colégio, é uma honra acompanhar esse processo, desde os anos iniciais, até o fim do Ensino Médio. Hoje temos a certeza de que o ensino oferecido é o suficiente para eles se destacarem” diz Cintia.
Mensagem aos futuros candidatos
Clarissa deixa algumas orientações para os estudantes que esperam trilhar também esse caminho. “Começar desde cedo e aproveitar todas as oportunidades possíveis. Eu tenho certeza que, se não fosse para o debate competitivo e as demais atividades que participei, e pelas boas notas, não teria passado. Esse é meu conselho: se engajar em atividades fora do colégio e também criar atividades junto ao colégio; manter boas notas; e ter um bom engajamento com a comunidade. Quando temos um sonho, temos que fazer o nosso melhor para que dê certo”.
