Em sorteio por escrutínio antes da sessão ordinária desta terça-feira, 28, ficou definida a comissão parlamentar que irá analisar o pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) que pede pela cassação do vereador Jean Pirola, PP.
Em regimento prévio ao sorteio, o vereador Rogério dos Santos, Republicanos, na condição de corregedor da Câmara decidiu por acatar o pedido formulado pelo PT, tendo como base investigação já instaurada e finalizada pelo Ministério Público.
Diante de eventual penalidade e na condição de concordância com o referido órgão, o vereador Pirola optou por ressarcir possíveis prejuízos aos cofres públicos num valor aproximado de R$ 2.6 mil.
Já no cenário político, a celeuma tem provocado tensões legislativas entre o vereador e a cúpula do PT local, tendo como pivô na Câmara o posicionamento da vereadora Marlina Schissel. A denúncia foi assinada pelo presidente do PT, Cedenir Simon.
A comissão ficou composta pelos vereadores, Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), Jean Dalmolin (Republicanos), Marlina Oliveira (PT), Deivis da Silva (MDB) e Beto Piconha (Podemos). Por força de regimento, três vereadores não poderiam participar da comissão: o próprio Pirola, André Vechi (DC), presidente da casa, e Rogério dos Santos (Republicanos), corregedor da Câmara.
Como parte em sua defesa, o vereador Jean Pirola contestou o nome de Marlina na comissão, por ela ser parte direta da acusação e líder do PT na Câmara. O vereador busca impugnar o nome dela da comissão.
Sobre o processo interno, Jean Pirola se diz tranquilo aos trabalhos da comissão.
O presidente André Vechi não validou na questão de ordem solicitada por Pirola, mas pediu que o vereador faça uma petição legislativa para que a Mesa-Diretora analise o pedido.