Espaço conta com acervo/arquivo da indústria têxtil catarinense, Jogos Abertos de Santa Catarina, Segunda Guerra Mundial e registros históricos de Brusque e região
A UNIFEBE inaugurou na quarta-feira (30), o Centro de Memória UNIFEBE, um laboratório que tem por objetivo recuperar e preservar documentos e devolver à comunidade os registros de sua história. A solenidade, aberta a todos, contou com presença da comunidade acadêmica, autoridades e foi concluída com painel sobre o Acervo Histórico da Indústria Têxtil Catarinense, no auditório do Bloco F (Bloco da Saúde).
Grande parte do acervo fotográfico do Centro de Memória integra o Pergamum, um sistema informatizado de bibliotecas. É no próprio Centro de Memória da UNIFEBE que a equipe higieniza, digitaliza e insere no sistema o material, por meio de catalogação, indexação e classificação. O espaço destinado aos estudantes, pesquisadores e admiradores da história do estado de Santa Catarina, conta com o arquivo histórico da indústria têxtil catarinense, composto por documentos oficiais, álbuns fotográficos, cartas, cartões postais, jornais e artefatos têxteis do início do século XX, do acervo da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Indústria Buettner e Companhia Industrial Schlösser.
Ouvida na oportunidade, a reitoria da instituição, Rosemari Glatz, destaca que o espaço tem intenção de preservar histórias, em um espaço de partilha, pesquisa e de referência.
A pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira das Silva, também foi ouvida na oportunidade, destacando a importância deste espaço para a história da cidade.
A bibliotecárias da instituição, e coordenadora do Centro de Memória, Carla Zenita do Nascimento, também foi ouvida na oportunidade e fala sobre este espaço inaugurado.
Memórias preservadas
Na sequência à entrega do espaço e apresentação do mesmo à imprensa, ocorreu a realização da mesa-redonda “Memórias Preservadas”, que contou com a presença de Walter Bueckmann, Herbert Pastor e Luiz Valentim Casagrande, em um bate-papo sobre a história das empresas centenárias do município e o seu reflexo no desenvolvimento econômico regional.
Quem falou ao jornal da Diplomata em nome dos painelistas foi o bisneto de Cônsul Carlos Renaux, Walter Bueckmann.