Ação foi promovida pela Fundação Cultural de Brusque
No último final de semana, entre os dias 14 a 16 de outubro, a Fundação Cultural de Brusque (FCB) realizou o evento Pensar Capoeira. O seminário contou com diversos palestrantes com destaques a nível internacional envolvidos com a Capoeira. Ao todo, 64 inscritos no evento puderam prestigiar discussões acerca de aspectos históricos, socioculturais e econômicos da Capoeira na contemporaneidade.
Na sexta-feira (14), ocorreu a roda de Capoeira em comemoração aos 50 anos de maestria do mestre Cigano e 40 anos de docência do mestre KBLera. Já no sábado, as palestras foram comandadas pelos mestres Gegê, Cobra Mansa, Matthias Rohrig Assunção, Elton Silva e Letícia Reis. Para finalizar, no domingo (16), o mestre Cobra Mansa realizou um roda em comemoração aos 50 anos de trabalhos com a Capoeira.
A diretora geral da Fundação Cultura, Zane Marcos, destacou a necessidade de abordagens sobre a Capoeira. “A gente teve inscritos de todos lugares do Brasil, inclusive de fora do país. O seminário foi enriquecedor, e foi possível debater a necessidade de fortalecimento do estudo da capoeira, e da prática como elemento essencial da identidade da cultura brasileira”, finaliza Zane Marcos.
Histórico
A Capoeira tem como origem de resposta a violências a qual os escravos eram submetidos. A luta permitia a defesa de brutais perseguições. Com o passar do tempo, os capoeiristas adicionaram no movimento elementos culturais e musicais. Somente em 1937 que a prática da Capoeira deixou de ser considerada criminosa.
Hoje em dia, a Capoeira é reconhecida mundialmente, e uma das maiores manifestações culturais brasileiras, que une o esporte e a arte. Desde 2008, a Capoeira é reconhecida como Patrimônio Cultural, pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ao todo, o evento teve 32 horas de atividades divididas entre rodas, debates e palestras. Os participantes receberão um certificado emitido pela Uniavan, FCB, Fundação de esportes e associação Brasileira C.A.M.A.R.Á. Capoeira.
