Em março de 2025, a cesta básica da cidade de Brusque custou R$ 668,91, tendo registrado um aumento de 5,04% em relação ao mês anterior. O aumento em março ocorreu em 14 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
Entre fevereiro e março, as elevações mais importantes ocorreram na região Sul, Brusque (5,04%), Curitiba (3,61%), Florianópolis (3,00%) e Porto Alegre (2,85%). Já as reduções foram observadas no Nordeste, Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%). Em março de 2025, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário-mínimo de R$ 1.518,00, se considerarmos o salário-mínimo líquido (R$ 1.404,15), após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 47,64% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.
Entre os itens da cesta, os produtos que registraram aumento de preço foram, tomate (103,03%), leite (6,19%), café (3,81%), manteiga (2,40%), farinha de trigo (0,76%), banana (0,63%) e carne (0,60%). Os itens que registraram queda foram: açúcar (-1,59%), óleo de soja (-2,48), pão (-3,68%), arroz (-3,92%), feijão (-4,75%) e batata (- 8,70%)
Com base na cesta mais cara, que, em março, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em março de 2025, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.398,94 ou 4,87 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00. Em fevereiro, o valor necessário era de R$ 7.229,32 e correspondeu a 4,76 vezes o piso mínimo. Em março de 2024, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.832,20 ou 4,84 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.412,00.
