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terça-feira, dezembro 3, 2024
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Brasil faz história com títulos de Raicca Ventura e Augusto Akio e prata de Pedro Barros no Mundial de Park

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O domingo (22) de finais no Mundial de Park de 2024, em Óstia (Roma-ITA), marca mais um dia histórico para o Brasil. O dia começou com o título inédito de Raicca Ventura, o primeiro de uma brasileira em um evento de Park homologado pela federação internacional. Na final masculina, o Skateboarding nacional conquistou um pódio duplo, com Augusto Akio campeão mundial e Pedro Barros no segundo lugar do pódio. Luigi Cini (4º) e Kalani Konig (8º) também representaram na decisão.

Final feminina

Seguindo o cronograma da semana, a final feminina abriu as disputas do domingo (22). Raicca Ventura assumiu a primeira colocação logo na primeira volta, com 89.68. Na segunda apresentação, a skatista melhorou ainda mais sua nota, com um 93.73.

“Acabei de pegar a medalha e o troféu de primeiro lugar. Não dá nem para explicar a sensação. Estou muito feliz e grata. Agradeço primeiramente a Deus e também a todo mundo que me ajudou e acreditou no meu potencial. E agradeço aos meus pais também, que estão aqui”, comemorou Raicca Ventura logo depois a cerimônia do pódio. 

O pódio feminino ainda teve a japonesa Hinano Kusaki, em segundo lugar, com 91.44 na terceira volta, e a espanhola Naia Laso, em terceiro, com 90.14 na terceira apresentação.

Final masculina

No masculino, a dobradinha no pódio saiu na terceira e última rodada de voltas. Augusto Akio se sagrou campeão mundial com um 93.53. Pedro Barros assegurou um 90.72. No Mundial de 2022 (disputado em 2023), Augusto Akio e Pedro Barros já haviam dividido o pódio com prata e bronze, respectivamente.

“Hoje foi um dia de superação. A gente superou a nós mesmos dentro da pista. Só foi possível por causa da equipe técnica que a CBSk disponibilizou pra gente. Com todo apoio que a gente adquiriu ao longo da nossa vida, de patrocinadores, familiares, amigos. Porque a gente só está aqui graças à união. E a união faz a força”, destaca Augusto Akio.

“A sensação é de força, de resiliência. A gente é um povo muito lindo por natureza e consegue mostrar isso aqui no Mundial, um dos eventos que é o mais difícil. A gente tinha quatro brasileiros na final, brasileiros representando o evento inteiro. A Rayssa levou no Street. Tenho certeza que a gente pode passar essa mensagem, essa inspiração de resiliência, de que você pode, basta sonhar, basta acreditar e amar muito o que você está fazendo e as pessoas ao seu redor, porque elas que vão te levar lá. A gente não chega a lugar nenhum sozinho. É muito importante a gente unir nossas forças para que assim a gente possa ser mais forte. Hoje o primeiro lugar pode ser do Japinha e o segundo lugar pode ser meu, mas quem ganha com isso é o Brasil, somos todos nós e o Skateboard”, completa Pedro Barros.

Luigi Cini foi o terceiro melhor brasileiro, fechando o evento na quarta posição, com um 87.49 na primeira volta. Kalani Konig não conseguiu completar nenhuma de suas voltas, fechando as disputas na oitava colocação.

O pódio ainda teve o dinamarquês Viktor Solmunde na terceira posição, com 90.58 na primeira volta.

Fonte: Confederação Brasileira de Skatebordding

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