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segunda-feira, setembro 16, 2024
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Documentário que conta a história da Polenta na tradição e culinária regional é destaque no Programa da Hora

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O documentário ‘Quando Cresce a Bela Polenta”, da estudante de audiovisual, Joana Victorino Deschamps, foi selecionada no festival São Chico, de abrangência latino-americano. Em sua terceira edição, o festival “Fala São Chico” foi realizado entre os dias 19 a 22 de junho. O projeto audiovisual foi gravado na Cantina Italiana, em Nova Trento.

O documentário brusquense, curta-metragem, foi selecionado entre os melhores, de um total de mais de 400 projetos, com filmes argentinos, peruanos, outras nacionalidades, e de produções nacionais.

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Durante quatro dias, de 19 a 22 de junho, São Francisco do Sul sedia a terceira edição do “Fala São Chico”, festival latino-americano de audiovisual, e se consolida como uma das referências do estado no que diz respeito à sétima arte. Com filmes argentinos, peruanos e de outras nacionalidades, além da participação efetiva de cineastas baianos, paulistas e mineiros, nesta edição o festival também exibe a obra “Quando cresce a polenta”, realizada por Joana V. Deschamps.

O curta, que celebra uma das mais enraizadas tradições alimentares da região do Vale, é fruto de um período em que Joana esteve nos estúdios Futura, no Rio de Janeiro.  Ao findar o curso, os alunos tiveram como tarefa a elaboração de um filme de curta-metragem e, no caso de Joana, o resultado foi uma narrativa sintética e profunda acerca de um verdadeiro ritual alimentar da região. Por conta disso, em meio a cineastas das mais diversas origens, o “Fala São Chico” exibirá também, em duas oportunidades, o curta-metragem da cineasta brusquense.  

‘O filme Quando Cresce a Bela Polenta foi uma produção que caiu como luva pra mim, porque estava voltando de um projeto chamado Geração Futura Juventudes, e a contrapartida, por ter participado desses quinze dias de imersão audiovisual, era produzir e dirigir um documentário de no máximo cinco minutos, sobre qualquer tema. E desde o início eu tinha em mente que queria produzir algo local, que fosse de Santa Catarina, que tivesse a nossa cara. E com isso surgiu a ideia de contar a história da polenta, uma comida tão típica na nossa região.

O documentário foi todo feito na Cantina Italiana, em Nova Trento, e as pessoas que lá trabalhavam deram o maior apoio ao filme. Por isso, acho que é um filme que me marcou tanto: pelo engajamento das pessoas falando da polenta como quem fala de alguma coisa sagrada, mesmo. Assim, acabou ficando um filme muito emocionante; pelo menos pra mim!

Este ano, quando vi o anúncio das inscrições do festival “Fala São Chico” fui logo inscrever o documentário. Passado mais ou menos um mês, recebi a resposta de que o filme havia sido selecionado para o Fala São Chico 2024, entretanto, eu precisava da legenda LSE, para surdos e ensurdecidos, o que foi muito legal como aprendizado, pois muitas vezes a gente se esquece de que há pessoas que não prestigiam nossos festivais simplesmente porque nossos festivais não são acessíveis a eles. Saí a procurar quem me pudesse ajudar com isso, e finalmente consegui um contato que fez esse trabalho para mim, e com isso, a inscrição estava feita.

A terceira edição do festival audiovisual latino-americano de São Francisco do Sul, mais conhecido como Fala São Chico, conta com a exibição de dezoito filmes, de oito países diferentes. Além disso, a vasta programação cultural que o festival proporciona é de impressionar. É muito importante para mim, como produtora audiovisual em início de carreira, ainda, ter um projeto exibido em um festival tão grande e renomado, e como se já não bastasse, o documentário irá participar da abertura do festival, dando início às exibições.

É muito importante para o cineasta brasileiro poder ter seus projetos contemplados, apoiados, e também exibidos em redes de apoio como essa, porque além da visibilidade que a produção ganha, o produtor audiovisual também acaba tendo seu destaque.’

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