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Engenheiro Carlos Rockenbach fala sobre o projeto japonês (JICA) de ” Prevenção e Mitigação de Desastres”, na Bacia do Rio Itajaí

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O engenheiro agrônomo Carlos Alberto Rockenbach, assessor do Comitê das Águas da FACISC, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, que congrega 42 mil empresários, por meio de 149 associações, falou ao Jornal da Diplomata na manhã desta sexta-feira, 24.

Em destaque, ações preventivas e obras estruturantes, previstas no chamado projeto JICA (Fala-se Jaica), que compõem um amplo estudo hidrográfico contemplado em duas missões de pesquisas por meio de um acordo de cooperação entre Brasil e o Japão, através da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), que tem como tema central o “Estudo preparatório para o Projeto de Prevenção e Mitigação de Desastres na Bacia do Rio Itajaí).

Um primeiro modelo foi apresentado em meados de 1987 em função da enchente de 1984.

Em 2009 uma nova missão foi realizada, além de atualizar, também acrescentou dispositivos de infraestrutura. O plano prevê uma série de ações/obras estruturantes e medidas técnicas em toda a região da Bacia do Itajaí, que abrange vários municípios, incluindo as cidades da Comarca: Botuverá, Brusque e Guabiruba.

O estudo apresenta os seguintes eixos temáticos: Hidrologia; Plano de Mitigação de Enchentes; Condição Nacional e Plano de Gestão de Deslizamentos de Terra; Sistema de Previsão e Alerta de Enchentes; Contenção de Águanas Arrozeiras; Considerações Ambientais e Sociais e Projeto Estrutural e Estimativa de Custos.

Na entrevista, Carlos Rockenbach detalha o campo de ações na região, com ênfase no projeto da “barragem de Botuverá” e aspectos técnicos que envolvem cheias no rio Itajaí-Mirim.

Sobre o Comitê da Águas – O grupo é integrado pela diretoria e técnicos da Facisc, representantes das Associações Empresariais das regionais Vale e Alto Vale, especialistas e técnicos no assunto (de universidades e outras entidades com conhecimento especializado). As discussões do comitê se iniciaram no Vale e Alto Vale e posteriormente se expandiram para outras regiões que enfrentam impactos climáticos, como secas, chuvas, alagamentos, inundações, tempestades, enxurradas e deslizamentos.

Entre as propostas do Comitê, além de ações com o objetivo da construção de uma cultura de prevenção, estão: reunir dados dos impactos versus dados socioeconômicos das regiões afetadas; a retomada da manutenção das barragens (com critérios claros para as empresas executoras) – em especial, das barragens em José Boiteux, e foco nas obras que podem ser licitadas neste momento, com prioridade para a construção e reforço das barragens de Botuverá, Petrolândia e Mirim Doce.

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