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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Quem são os nomes homenageados nas pontes de Brusque

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Das 19 pontes catalogadas, a mais recente é a Arquiteta Andrea Patrícia Volkmann, considerada a maior ponte existente no município

Na história de 163 anos de Brusque, surgia entre o processo de colonização e crescimento urbano a necessidade de se criar importantes ligações entre as vias e os bairros da cidade. O mais tradicional acesso foi a instalação de pontes, a maioria bastante imponentes, como a Estaiada, a Ponte Arthur Schloesser, do Terminal, e a Ponte Mário Olinger – a ponte do Bombeiro. A última ponte construída na cidade, e considerada o mais novo cartão postal de Brusque, é a Ponte Arquiteta Andréa Volkmann, já popularmente chamada de ponte ‘amarela’.

O historiador Alisson Souza Castro se debruçou na pesquisa para coletar informações originais sobre a história de cada uma das pontes. Conforme Castro, são 19 pontes, criadas ao longo das décadas até chegar aos dias atuais, com a inauguração da recente Ponte Arquiteta Andrea Patrícia Volkmann, no Centro de Brusque. A obra recém-inaugurada é a maior ponte existente no município.

Ponte Arquiteta Andréa Volkmann. (Foto: Diplomata FM/Juliane Ferreira)

Denominação de pontes de Brusque:

Antônio Nicolau Maluche’ (pop. Ponte do Maluche), em maio de 1985 foi inaugurada a ponte ligando o Centro ao Maluche.

Estaiada Irineu Bornhausen’ (pop. Ponte Estaiada). No lugar foi inaugurada em 22 de novembro de 1905 inicialmente uma ponte metálica denominada ponte “Coronel Vidal Ramos Júnior”, sendo coberta por telhado de zinco em 1912. Em 1953 foi construída uma ponte de concreto denominada Irineu Bornhausen, que caiu em 8 de agosto de 1980. A reforma foi inaugurada em 19 de setembro de 1981.O muro de arrimo nas proximidades da ponte começou a ser construído em 1966.

Majestosa Ponte estaiada, que conduz ao coração de Brusque. (Foto: Diplomata FM/Juliane Ferreira)

Arthur Schlösser (pop. Ponte do Terminal), teve seu contrato assinado em março de 1971 prevendo sua conclusão em 10 meses custando um total de Cr$ 401.726,50, projetada para ter 72 metros de comprimento por 10,20m de largura. Foi inaugurada em 20 de maio de 1972. Em abril de 1983 a ponte passou por obras de recuperação. Em dezembro de 1989 a ponte foi aberta ao tráfego após ser içada durante 2 meses.

A ponte foi avariada durante as cheias de 28 e 31 de maio de 2017, tendo sido interditada no dia 1 de junho de 2017. A empresa Engedal Construtora de Obras, de São José, ficou responsável pela obra que iniciou no dia 18 de julho de 2017 com recursos do governo federal. Em 2 de setembro a ponte foi liberada em meia pista apenas para veículos com altura inferior a 2,3 metros e com peso de até duas toneladas. Na ocasião (2 de setembro) houve uma “reinauguração simbólica” da liberação do tráfego em meia pista, o que gerou críticas nas redes sociais. A partir de 8 de dezembro o trânsito de veículos pesados foi liberado ainda em minha pista, sendo totalmente liberado às 7h de 15 de dezembro de 2017. Em fevereiro de 2018 pedaços da ponte se soltaram na margem direita do Itajaí-mirim, sendo recomendado em meados de maio de 2019 pelo Departamento Geral de Infraestrutura da Prefeitura que a Avenida fosse rebaixada.

Ponte Desembargador José de F. Bastos ponte rumo a Botuverá, citada na Lei Ordinária 166/1964.

Ponte no bairro Dom Joaquim em agosto de 1966 foi noticiada a conclusão de uma ponte no bairro Dom Joaquim em frente à Fazenda da Mitra Metropolitana com 15 metros de comprimento.

Ponte de madeira sobre o Ribeirão Guabiruba foi uma ponte de 18 metros que dava acesso ao estádio do Guarani E. C. e aos moradores do Loteamento Iria. A ponte teve um custo de CR$ 2.000.000 e as famílias e o clube contribuíram com a quantia de CR$ 406.000.

Ponte Sindicalista Renato José Lungen, edificada sobre o Ribeirão do Cedro, situada na Rua Irmã Josefina, nomeada em agosto de 2013.

Ponte Provisória no bairro Rio Branco. Na coluna “Tópicos & Típicos” do jornal O Município, assinada por “Sherlock”, edição de 5 de dezembro de 1964, noticiou-se a queda de uma ponte provisória no bairro Rio Branco. Na nota, em tom irônico, é afirmado que foi erguida outra ponte provisória no lugar da ponte provisória.

Ponte Orides Schwarz localizada no bairro Guarani, caiu em fevereiro de 1992.

Ponte Pref. Antônio Heil. Em junho de 1967 é noticiada a assinatura de um convênio para a construção de uma ponte sobre o Rio Guabiruba que ligaria Brusque à localidade de Rio Branco. Possivelmente esta construção se refere à mais tarde denominada Ponte Prefeito Antônio Heil.

Em 25 de abril de 1968 foi denominada de Ponte Pref. Antônio Heil a ponte na rua Ernesto Bianchini sobre o Rio Guabiruba.

Em 24 de dezembro de 1960 foi noticiado pelo jornal O Município que “diversos moradores da rua Ernesto Bianchini, subúrbio de Brusque, têm nos pedido para reclamar contra o mau estado de duas pontes existentes naquela movimentada artéria da cidade.” Segundo a matéria, os caminhões que transitavam pela via “são obrigados a fazer baldeação de sua carga, pois as duas pontes estão na eminência de cair e nenhuma providência é tomada pela Prefeitura para afastar o perigo”.

Às 11h da manhã do dia 9 de junho de 2021 a ponte Prefeito Antônio Heil desabou, poucos meses depois da queda da ponte Santos Dumont.

Mário Olinger (pop. Ponte do Bombeiro). Inicialmente foi construída uma ponte metálica com telhado de zinco denominada ponte Coronel Pereira Oliveira, inaugurada em 1906. Em 1953 foi inaugurada uma ponte de concreto que desabou parcialmente em 3 de fevereiro de 1981. Em abril de 1981 uma ponte metálica substituiu temporariamente a ponte Mário Olinger. Em 6 de novembro de 1982 a ponte foi reinaugurada. Em 2020 a ponte foi prolongada para a abertura da passagem da Avenida Beira Rio à margem esquerda. Seu fechamento ocorreu em 31 de janeiro e sua reabertura ocorreu às 5h do dia 6 de agosto. Previstas por 4 meses a obra acabou durando 6 meses. O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia da gripe causada pelo Coronavírus (Covid-19).

Ponte do Trabalhador (pop. Ponte do Trabalhador/Ponte da Santa Rita).

Ponte João Libério Benvenutti (pop. Ponte da Bilu/Santos Dumont/Unifebe).

Ponte Santos Dumont (entre rua Dorval Luz e Sociedade Santos Dumont/Bilu), inaugurada em 1º de maio de 1973. Na noite do feriado de Tiradentes, em 21 de abril de 2021, parte da cabeceira da ponte no lado do bairro Steffen desabou. Neste dia choveu muito. O incidente ocorreu enquanto ocorriam as obras de ampliação da Beira Rio margem esquerda da ponte dos Bombeiros em direção a Blumenau

Ponte na rua Santos Dumont foi uma ponte construída em 1967 na rua Santos Dumont pela empresa Rombach & Cia com 14 metros de comprimento pelo valor de NR$ 11.400,00 (onze mil e quatrocentos cruzeiros novos)

Ponte Antonio Mohr (sobre Rio Limeira, rua Itajaí, entre Santa Terezinha e Limoeiro/próximo Tinturaria Staack), inaugurada em 4 de agosto de 1973.

Ponte provisória do Werner Em notícia publicada no jornal O Município em julho de 1965 foi feita a menção à “famosa ponte do Werner, na estrada Brusque Itajaí, [que] está sendo construída”. Segundo informa a notícia, “será uma ponte provisória para o tráfego de qualquer tipo de veículo, pois futuramente terá que ser construída outra, de cimento, definitiva, no rumo do acesso à BR 59” (atual BR-101).

Ponte de concreto na rua São Pedro inaugurada em 1968 pelo Prefeito Antônio Heil, tinha 12 metros de comprimento.

Ponte Arquiteta Andrea Patrícia Volkmann nominada desta forma em homenagem à secretária municipal falecida em agosto de 2023, responsável pela concepção do projeto da maior ponte existente no município. O projeto da estrutura e a reivindicação da comunidade para sua construção já são antigos e, em 2023, ela será entregue oficialmente para os munícipes. Além de possuir as dimensões de 121,05×17,50 e uma área de 2126,25 m², a grande estrutura apresenta detalhes únicos e inovadores.

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