O Conselho Municipal de Cultura iniciou 2024 focado em trabalhar na atualização do Plano Municipal de Cultura, para nortear as demandas de segmentos culturais nos próximos cinco anos em Brusque. O conjunto das ações prevê primariamente pela aprovação da Lei do Sistema Municipal de Cultura, que dará ao município o credenciamento para captação de recursos, muitos deles voltados para setores da na cena cultural, além de traçar um horizonte democrático para vertentes culturais de segmentos já consolidados e de outros que carecem de expressão.
A conselho formado por agentes de segmentos culturais diversos, e por representantes governamentais, trabalha em aproximação com a Fundação Municipal de Cultura, em caráter consultivo/deliberativo, a fim de mapear as demandas latentes.
Para incorporar o amplo debate em torno das propostas que vão compor o Plano Municipal, em face da Lei do Sistema, o conselho municipal está em campo para convocação das câmaras temáticas, com representantes de segmentos culturais.
Sendo assim, conforme o primeiro secretário do Conselho, Francisco Scorupa, estimular a participação dos atores/agentes culturais nas câmaras temáticas é de fundamental importância no plano global.
“Temos um plano que ficou às margens nos últimos anos e não foi atualizado. Os debates a partir das câmaras temáticas vão reunir temas específicos e serão incorporados no novo plano e assim ter políticas mais consolidadas e claras das atividades que poderão se desenvolver no campo da cultura”, explicou Scorupa.
Conforme o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Alexandre de Souza, o trabalho atual da nova gestão, empossada em meados de 2023, tem buscado ampliar o debate cultural, e entende que o Plano Municipal será uma via democrática e desenvolvimento.
“As câmaras temáticas ampliam a participação de quem produz cultura, o que permite que todos os setores participem”, comentou.
O Conselho de Cultura – CMC coloca em debate os temas, deliberando ações com a Fundação Municipal. Por sua vez, as câmaras temáticas servirão de ressonância para as demandas em movimento. Sendo assim, o conselho tem procurado fortalecer o vínculo com os segmentos culturais para a participação no debate, muitos deles ainda não organizados no município.
A proposta, além do debate, é ofertar a possibilidade, por meio de ações de acessibilidade e capacitação, a formação de projetos para captação de recursos destinados ao fomento cultural, seja na esfera municipal, estadual ou federal.
“A cultura é atividade humana, e é importante que a cidade tenha uma diretriz que se volte para o campo cultural, que também é fator do movimento econômico. Estruturar essa política é de fundamental importância”, finalizou Francisco.
Acompanhe o link da entrevista concedida ao Jornal da Diplomata.