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domingo, novembro 24, 2024
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Caso Jocimar: Mais dois depoimentos foram colhidos pela comissão processante que investiga suposto crime de rechadinha

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O plenário da Câmara Municipal de Brusque recebeu nesta terça-feira, 23, mais dois depoentes no caso que investiga a suposta prática do crime de “rachadinha” pelo vereador suspenso Jocimar Santos (DC). Prestaram depoimento, Silvana Fugazza, esposa de Leite, e o vereador Rodrigo Voltolini, citados pela defesa

Eles responderam a perguntas dos membros da comissão – os vereadores Nik Imhof (MDB), presidente, Rogério dos Santos (Republicanos), relator, e Jean Dalmolin (Republicanos) -, e do advogado de defesa de Jocimar, Richard Olivette.

Rodrigo Voltolini foi o primeiro a depor ele disse que não concordava com a divisão de salário proposta por Jocimar a Eder, relatada a ele por Maria Silvana. “Falei que não concordava, que não acharia legal.

“Tratei como algo sigiloso, pois ela me pediu. Perguntado por que não denunciou o caso ele respondeu: “Muita gente vem falar, ‘ah, o Jocimar fez isso ou fez aquilo’. Quem me falou não foi o Eder, foi a mulher dele. Não que estou desconfiando, mas, como ela pediu sigilo e eu não sabia se era verdade… Fui para o Zoobotânico para trabalhar”, justificou.

O advogado de Jocimar, Richard Olivette, perguntou qual era relação entre Voltolini e Maria Silvana no Zoobotânico. O vereador disse que os dois quase não conversavam.

Na sequência foi a vez de Silvana Fugazza depor. Ela disse que tomou conhecimento através do esposo Eder da proposta de Jocimar em dividir o salário, quando Jocimar o convidou para uma conversa, momento que o então vereador teria imposta essa condição.

Segundo relato de Silvana“Depois que eles (Eder e Jocimar) se encontraram, o Eder disse que Jocimar propôs algo para ele. eu queria saber o que era. O Eder disse que me contaria depois”. “Depois, ele falou que o Jocimar propôs um mês como vereador para ele e que queria metade do pagamento”.

Maria Silvana ainda relatou que Eder ficou indignado com a proposta de Jocimar. Em um primeiro momento, a companheira de Eder sugeriu que ele aceitasse, mas sem saber que repartir o salário era crime de rachadinha. Ela justifica a falta de conhecimento por não gostar de política.

A companheira de Eder confirmou que informou a Voltolini antes da prisão que Jocimar havia exigido parte do salário de Eder em troca do cargo na Câmara. Maria Silvana disse ainda que passou a informação também para o servidor público Vilson Moresco, este que deve depor à comissão nesta quarta-feira como testemunha de defesa.

“Eu comentei [que Jocimar pediu 50% do salário] não só com ele (Voltolini), mas com outro lá dentro também, o Moresco”, revelou. “Para o Rodrigo [Voltolini], eu cheguei e falei que o Jocimar chamou o Eder para assumir por um mês como vereador, mas não é era o salário todo. O Rodrigo [Voltolini] só falou uma coisa: ‘eu, se fosse o Eder, não aceitaria’. Até ali, eu não sabia o que era rachadinha”.

Amanhã serão ouvidas as dez testemunhas de defesa inclusive  Vilson Moresco citado por Silvana, como tendo conhecimento do caso.

Nossa reportagem acompanhou mais esta etapa do trabalho de investigação por parte da Comissão, e ouviu após a sessão o presidente da mesma, vereador Nik Imhof.

Tambem ouvimos Maria Silvana.

O advogado de Jocimar doutor Richard Olivette analizou na ótica da defesa mais esse dia de depoimentos.

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