O mês de janeiro é marcado pela campanha Janeiro Branco, um grande alerta sobre doenças que afetam o emocional da população. E no que tange à saúde mental dos idosos, esse assunto é ainda mais essencial de ser discutido.
O psicólogo clínico José Airton Leopoldino, profissional que trabalha com idosos, esteve ao vivo no Jornal da Diplomata desta segunda-feira, 15, e deu mais detalhes sobre esse atendimento em entrevista a Jaison Lorenceti.
Entrevista na íntegra!
Pandemia e saúde mental dos idosos
Com aqueles idosos acima de 60, o impacto sobre a sociabilidade foi ainda mais intenso. Eles precisaram ficar em casa, evitar contato com aqueles que amam, e mudar o que faziam dia após dia. Une-se esse quadro ao fato de que o processo de envelhecimento, por si só, já pode afetar a saúde mental dos idosos, seja pelo desenvolvimento de doenças, ou pela sensação de impotência pelo avanço da idade. Assim, é importante não apenas esperar que eles reajam de forma positiva, é vital haver atenção para o comportamento deles.
Sinais de alerta
Uma ótima forma de contribuir com a saúde mental dos idosos é estando alerta a qualquer sinal de algo incomum acontecendo, como:
– Choro recorrente;
– Tristeza sem motivo;
– Negligência com higiene pessoal;
– Irritabilidade;
– Mudanças de humor sem razão;
– Mania de doença;
– Vontade de permanecer na cama durante o dia todo.
Meios de ajudar
Ao perceber que há algo fora do comum acontecendo com o idoso, é essencial colocar em ação algumas formas para ajudá-lo, como:
– Ajude a criar uma rotina saudável;
– Incentive a prática de hobbies;
– Mantenha contato, nem que apenas por telefone ou chamada de vídeo;
– Escute-o quando estiver desabafando;
– Sugira a procura por um terapeuta.
É importante cuidar dos mais velhos não apenas visando a saúde física, como também a saúde mental dos idosos. Atente-se!