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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Em coletiva de imprensa, Luciano Hang esclarece seu posicionamento contrário à lei do grafite e muralismo, em Brusque

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O empresário Luciano Hang reuniu a imprensa de Brusque, na tarde desta quarta-feira, 13, para esclarecer seu ponto de vista em relação à lei 4.631, aprovada recentemente, que permite grafite e muralismo no município.

Hang lembrou que a nova lei foi aprovada a “toque de caixa”, sendo que o projeto entrou na Câmara de Vereadores no dia 16 de outubro e, em 14 de novembro, foi colocado para votação, em regime de urgência, em sessão única. Em seguida, encaminhado para sanção do prefeito.

“Estava em viagem no Chile quando soube disso e liguei para o prefeito. Ele disse que seria necessário a assinatura de mais da metade dos vereadores e das entidades pedindo o veto. No outro dia, liguei para cada vereador e conseguimos a assinatura de dez deles e mais as entidades empresariais”, relembrou.

Mesmo assim, o prefeito não tomou nenhuma atitude e, após passar o prazo, devolveu o projeto para o presidente da Câmara, também autor do projeto, Cacá Tavares (PODEMOS), o qual publicou a lei.

Durante a conversa com a imprensa, o empresário ressaltou que o texto da lei deixa dúvidas quanto a diferença entre grafite e pichação, e não limita também as manifestações políticas. “A lei não traz ainda quem aprovará esses projetos e como fará. Quem irá dizer o que é feio ou bonito? E quem fiscalizará isso? Além de deixar em aberto a manutenção. E quando começarem a ficar velhos? Afinal, uma vez feita, a lei proíbe a retirada”.

Hang apresentou fotos feitas em alguns pontos de Brusque, como na praça Sesquicentenário, em frente à prefeitura, onde era o antigo café, a pista de skate e esculturas, todos com pinturas de grafites velhas ou com pichações. “Se a prefeitura não consegue cuidar 100% das ruas, das escolas e da saúde, vai dar conta de manter os grafites, sendo que na frente deles está desse jeito e não há manutenção?”, questionou.

O empresário ressaltou que seu pensamento é a longo prazo, pois em todo lugar no mundo em que se permitiu o grafite ou muralismo, a reboque veio a pichação e poluição. “Quem se sente seguro em uma cidade pichada? A sensação de insegurança na população irá aumentar, dando espaço para a criminalidade”, lamentou.

Por fim, Hang afirmou que a lei 4.631 é o começo do fim de Brusque. “Espero estar errado, pois meu desejo é que nossa cidade continue sendo exemplo para Santa Catarina e para o Brasil”

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