A literatura infantil ganha um novo título para o seu trabalho de transformar vidas, do despertar da imaginação ao descobrimento de mundos. Ao leitor, quando se deparar com livro “A Menina do Coração Azul” – não hesite em levá-lo para casa. A leitura vai encher seus olhos, com guloseimas, e tocar no seu coração com uma história real de muitas tonalidades, desde cores frias as mais iluminadoras.
O livro é da escritora brusquense, Alana Motta Gerlach, profissional da educação, formada em Letras e Mestre em Educação e Ensino, que tem vasto campo de atuação em escolas, seja na educação infantil ou para jovens. Com vinte anos de experiência profissional em escolas, Alana, em meio a acontecimentos reais que foram registrados na pandemia da Covid-19, vidas entrelaçadas que deram norteiam os personagens do livro, em forma de homenagens, exemplo de dedicação e afeto, formam o roteiro da obra, com vertentes atuais que estão fase de grande debate no ceio da educação, seja nas famílias, ou escola: a inclusão.
Alana, ao Jornal da Diplomata, explica que o conteúdo do livro não tem intenção de categorizar um único diagnóstico de inclusão, como o autismo, que envolve a personagem central, mas, que é uma produção voltada para o tema em geral e, por se tratar de inspirações reais, da menina Elisa e sua mãe Dorotéia, a obra vai além da ficção.
“A gente pensa que temos falado muito de inclusão – até cansado de ouvir, mas como profissional vejo que não está sendo tratado como deveria, na infância, pois até hoje adolescentes e adultos tem muito que aprender”, frisa.
O livro “A Menina do Coração Azul” tem duas leituras – a do texto, com fácil leitura e das ilustrações, da desing gráfica Luana Chinaglia, paulista e radicada em Brusque. “Foi um projeto em meio de muitas lágrimas”, disse Alana, mas, com a combinação com as ilustrações fez da obra um encontro de sonhos.
“Quando vi o trabalho da Luana simplesmente foi amor à primeira vista”, destacou a escritora.
O livro homenageia Débora dos Santos Betim, Doroteia, que faleceu vítima de Covid-19 em 201, e as filhas, Izabela (personagem central) que divide a cena no livro com a menina e irmã Lorena.
A obra é tão real que foi resultante de um dos momentos mais turbulentos da história recente – a pandemia da Covid-19, que pela necessidade do distanciamento social, gerou o descobrimentos de novas relações, e também perdas, que inclusive faz parte de um dos capítulos do livro, e da vida real. A própria escritora, Alana, ficou entre a vida e a morte quando acometida pela doença. As superações foram conjuntas entre Alana, Doroteia, Lorena, e Muzek, num misto intenção de realidade e o terno mundo da educação de crianças.
O incentivo à leitura acaba sendo outro viés da obra, pela experiência de Alana como professora, que colocou no livro abordagens à temas sensíveis como o Bullying, TEA – Transtorno do Espectro Autista, a diferenciação entre inclusão e capacitação de habilidades na educação.
“Foi pensado para professores em sala de aula, projetos e me coloco à disposição para o suporte de como trabalhar com ele nas escolas”, comentou. escola, do Bullying, “Muitas vezes a criança sofre no início com algum tipo de diagnostico, há uma estrada muito longa e as vezes se descobre tarde demais, poisa própria família não compreende”, explicou.
O livro está à disposição na Moby Dick livraria. Para saber mais acesse as redes sociais: alana_delarchoficial. O livro foi lançado pela editora Cores e Valores.
Acompanhe a entrevista concedida ao Jornal da Diplomata.