Chegou ao fim, na noite de sábado, 2 de setembro, as Santas Missões Populares Redentoristas na Paróquia São Luís Gonzaga. A missa da Unidade Paroquial reuniu todas as comunidades que formam a paróquia em ação de graças pelo bom êxito da missão em Brusque. Iniciada no dia 3 de agosto, o tempo forte das missões foi concluído com a presença também de lideranças pastorais e missionárias, famílias e grupos. A missão foi celebrada como parte da comemoração ao jubileu de 150 anos da paróquia, e, também, em razão do Ano Vocacional. Nove padres Missionários Redentoristas atuaram no tempo forte em Brusque, são eles: Inácio, Raimundo, Ivair, Agenor, João, Arnaldo, Ênio, Maico e Ezequiel, que se despediram da cidade na noite de sábado.
As Santas Missões Redentoristas promoveram uma jornada de fé e evangelização que percorreu as 12 comunidades, durante nove dias em cada uma. O período foi marcado por momentos de visitas às casas, caminhadas penitenciais pelas ruas, celebrações e atendimentos de confissões durante as missas.
Responsável pelo projeto em Brusque, padre Ezequiel Bridi teceu agradecimentos à paróquia e aos missionários que aceitaram levar a missão para cada comunidade. “Jesus Cristo é missão, a Igreja é missão. O povo de Deus é missão. E, assim, unidos em Cristo, vamos formando uma Igreja viva e cheia de amor, que cura levando o abraço fraterno do Sagrado Coração de Jesus. Todo cristão batizado é um missionário”.
Do Jubileu às Missões
O pároco, padre Diomar Romaniv, destaca o vínculo entre as Santas Missões e o Ano Jubilar. “Foram dias exigentes, cansativos, mas favoráveis à conversão e de aprofundamento da fé que Deus nos concedeu. Por meio das visitas, o encontro com doentes e pessoas que já não conseguem mais vir à igreja, os missionários foram aos seus encontros, levar uma mensagem de esperança e mostrar a importância de viver em comunidade, propondo momentos fortes de vida espiritual”, avalia. “Com os corações ardentes nos colocamos à disposição, com os pés a caminho, como recorda o Ano Vocacional. Depois de um ano de jubileu, com festa e celebrações na paróquia, vivemos um bonito tempo de missão, que faz o coração arder para continuar a missão”, enfatizou.
Padre Diomar recorda que a igreja não é apenas uma grande comunidade, mas, de comunidades que formam a igreja. “Somos uma única paróquia, formada de doze comunidades e procuramos despertar, ainda mais, esse sentido de comunhão, pertença, família nesta grande paróquia e vimos bons resultados desse caminho. Tínhamos um objetivo de chegar às casas das famílias, e os missionários priorizaram a visitação e, em cada comunidade, foram cerca de 300 casas visitadas e abençoadas”, enalteceu.
Crescer em comunidade
Flávio Pavesi, coordenador do movimento missionário na Paróquia, agradeceu aos diversos missionários leigos, aos padres redentoristas e dehonianos, por todas as graças alcançadas durante o tempo da missão. “Foi um projeto para coroar os 150 anos da paróquia, para que as missões acontecessem, foi importante o envolvimento de toda a paróquia, pastorais, movimentos e todas as comunidades”, destaca. O coordenador lembra dos grupos bíblicos em família com seus andores, promovendo o encontro entre familiares e seus vizinhos. “Foram 20 encontros nas casas das famílias que geraram muita alegria, união e fé”, fortaleceu.
Foi um tempo de muita espiritualidade para a comunidade Matriz, que sediou grandes momentos do ano jubilar e também o encerramento das Missões. O coordenador da comunidade, João Guilherme Koschnik, avalia as missões, que chegaram à Matriz na última semana do tempo forte, junto às comunidades Nossa Senhora de Lourdes e Sagrado Coração de Jesus. “Para chegar aqui, precisamos lembrar de todo o trabalho iniciado ano passado, quando muitas pessoas se engajaram, abraçaram a causa e só por isso conseguimos ter as missões aqui”, observa.
Com o término das Missões, cada comunidade passa a ter fixado em sua fachada um cruzeiro, que recorda as Missões Redentoristas. Na Matriz, a cruz preta com letras brancas marca a passagem das missões no Centro. Na Matriz, ele está fixado ao lado da escadaria, perto da gruta.
No bairro Maluche, as famílias partilharam de diversos momentos em comunidade, como avalia a coordenadora das missões na Nossa Senhora de Fátima, Maria da Glória Almeida, a dona Glorinha. “Foi uma bênção as missões, e muito positivas, porque vimos muitas pessoas que estavam afastadas voltando para a igreja. Todo mundo pegou junto e isso foi importante. Foi uma verdadeira ‘sacudida’. Os grupos bíblicos nas casas se desenvolveram, aumentaram e isso ficou para nós como uma grande marca das missões”, garante.
José Carlos de Souza Vieira coordenou os Grupos Bíblicos em Família na comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Steffen. Lá, ele testemunhou um bonito reavivamento dos grupos por meio das Santas Missões. “Foi uma renovação intensa, com pessoas voltando a participação, cheios de animação e fervor. Foi uma grande alegria e iremos seguir a missão, pois faltam muitas famílias para visitarmos, mas chegaremos em todas”.
Silvino Loffi, coordenador da Comunidade São João Batista, no bairro Bateas, relata que a comunidade foi transformada com a causa da missão. “Todas as missas no tempo forte foram com a nossa igreja lotada. E hoje, na Matriz, essa igreja cheia fecha com chave de ouro a grande obra que Deus operou em Brusque”, agradece.
Terminada a missão na Paróquia, os Missionários Redentoristas deixam Brusque, onde se distribuem em novas missões em regiões específicas do país.
Informações e fotos: Assessoria de Imprensa/Paróquia São Luís Gonzaga