O SINSEB (Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque) realizou nesta terça-feira, 09, na praça Sesquicentenário, uma manifestação em busca de reajuste salarial, que a categoria busca desde o mês de março de 2020, em detrimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a proibição de reajuste a servidores previsto no programa de combate ao Coronavírus.
Desde que o tema entrou para judicialização, as negociações entre servidores e poder público ficaram pendentes.
No caso da prefeitura de Brusque, conforme o presidente do SINSEB, Orlando Soares, o corte nas negociações partiu da AMMVI, que buscou consulta junto ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina — TCE-SC.
Segundo Orlando, os municípios que não fazem parte da base da AMMVI, concederam reajuste aos servidores, com base no entendimento do tribunal, que mudou entendimento aceitando o reajuste na data-base, através de liminar.
“Nós estamos há 19 meses sem reajuste, então estamos aqui (a primeira de várias) para pleitear nossos direitos”, comentou.
A pauta da reforma da previdência também continua no leque do movimento.
Em entrevista ao Jornal da Diplomata, Orlando comentou que no entendimento da categoria o governo municipal não tem dado atenção as demandas dos servidores.
“Estamos aqui denunciar de que não temos reajuste, e discutir em janeiro com inflação de mais de 15% de perdas salariais para os servidores”, destacou.
Em relação ao regime de previdência, o presidente do SINSEB disse que continua sendo alvo de negociações junto à Câmara de Vereadores e prefeituras da Comarca.
“Entendemos justa uma reforma que não prejudique os servidores e que também ajude uma previdência futura e aposentadoria compatível com os 14% que estamos pagando”, explicou.
Acompanhe a entrevista no Jornal da Diplomata.