O presidente da Unimed Brusque, Dr. Humberto Teruo Eto, esteve ao vivo no Jornal da Diplomata na manhã desta segunda-feira, 15. Em destaque ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Conforme Humberto, a nova cepa do vírus impactou o sistema de saúde, de modo que a Unimed procura fazer um trabalho de assistência aos serviços médicos e aos clientes.
Uma das iniciativas foi a criação de uma unidade exclusiva para coleta de exames para pacientes com suspeita de Covid.
“Isso evita o fluxo cruzado, dos pacientes que não tenham a doença se encontrem em laboratório com pacientes que tenham suspeita”, explicou.
A Unimed trabalha também em apoio e alinhado com os hospitais de referência da região. As tratativas abrem a possibilidade de tratamento da Covid junto aos hospitais. Uma das vantagens é o acompanhamento contínuo, mesmo após a recuperação, que traz um diferencial no atendimento.
“Uma coisa que é incomum no pronto-socorro é disponibilizar o retorno”, frisou.
Sobre o pós-Covid, o presidente da Unimed ressaltou que muitas iniciativas estão sendo tomadas, para dar suporte aos clientes. Há casos em que um fisioterapeuta é encaminhado para realizar o atendimento domiciliar, inclusive com exames de coleta.
“Com o passar do tempo vimos que existia a necessidade de pacientes que fossem atendidos em casa”, explicou.
A assistência médica da Unimed no enfrentamento à Covid se dá também no aspecto de saúde mental. Conforme o Dr. Humberto, os pacientes submetidos ao tratamento da doença precisam de um atendimento multidisciplinar, com nutricionistas e psicólogos. Uma das ferramentas utilizadas para suprir a demanda é a telemedicina, através do programa Alô Doutor.
“Não podemos deixar de lado a prevenção pois as outras doenças continuam e num primeiro momento medo de ir ao médico e fazer exames – isso acaba represando doenças”, explicou.
Outro fator levantado na entrevista é a preocupação com os profissionais médicos. Dr. Humberto Eto citou que o momento é de uma sobrecarga de trabalhos no setor de saúde.
“Temos que nos lembrar que a equipe médica, ao contrário dos aparelhos, precisa ter um certo repouso, caso contrário vamos acabar estressando mais os profissionais e daqui a pouco eles não darão conta do trabalho”, explicou.