A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou o resultado final do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa), um método de amostragem que tem como objetivo o conhecimento de indicadores entomológicos de forma rápida. O levantamento foi realizado durante o mês de novembro, em 103 municípios do Estado.
De acordo com o boletim da Dive, Brusque continua sendo considerado local de baixo risco para transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus. Em 2020 Brusque encontra-se com quatro bairros considerados infestados: Santa Terezinha, Santa Rita, São Luiz e Nova Brasília.
Em Brusque, foram encontrados 14 focos, um em caixa d’água, sete em pequenos depósitos, dois em pneus, dois em lixo e outros dois em depósitos naturais. Durante a realização do LIRAa as atividades como armadilhas e pontos estratégicos são paralisados, mantendo apenas o tratamento em área infestada e o próprio Liraa. O resultado é semelhante ao da maioria do estado, onde os pequenos depósitos móveis foram predominantes em todas as regiões, com exceção de Joaçaba, Joinville e Videira, onde prevaleceu a identificação de lixo e sucata.
“Esses números vão nos ajudar a identificar o que precisamos priorizar. A gente conclui que, mais uma vez, precisamos que as pessoas se conscientizem de que cada um é importante no combate ao Aedes aegypti. Cada um precisa fazer sua parte para não acumular lixo nem deixar água parada”, aponta a coordenadora do programa de Combate a Endemias, Letícia Figueredo.