Mais de 1,3 mil mudas de flores foram cultivadas pelos acadêmicos do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE), durante a realização do projeto Revitalizando Sonhos e (Re)Construindo Espaços. Neste semestre, cerca de 130 estudantes bolsistas do Artigo 170 do Programa UNIEDU receberam a missão de transformar sementes em flores para os canteiros da cidade.
O coordenador do projeto social, professor Karol Diego Carminatti, explica que em razão do distanciamento social, diferente dos outros semestres em que os estudantes trabalhavam com reformas de creches e espaços institucionais, foi preciso inovar. Em contato com a prefeitura de Brusque e com o Horto Florestal foi possível saber quais eram as plantas utilizadas nos canteiros municipais.
A UNIFEBE, então, doou dez sementes para cada aluno, e estipulou um cronograma com cerca de três meses, que previa dois relatórios fotográficos para mostrar o processo do cultivo das flores. “Foi interessante e divertido acompanhar os alunos se empenhando em cuidar das suas mudas. Alguns nunca haviam plantado uma flor, mas mesmo assim não mediram esforços, enquanto outros doaram até espécies de árvores nativas. Com certeza cada aluno contribuiu um pouco para que no final, atingíssemos um grande resultado”, enfatiza o professor Karol Carminatti.
Florir como novos cidadãos
Bruno Bittencourt é acadêmico da 4ª fase de Medicina e viu no projeto seu papel como cidadão. “Como bolsistas essa é uma forma de devolvermos para a comunidade um pouco do que é investido na nossa formação. São atividades como essas que formam nosso caráter como cidadãos conscientes de seus direitos e deveres”, destaca Bruno.
O projeto deste semestre encerrou no último sábado (4). Durante esta semana os estudantes entregarão suas mudas na UNIFEBE, que fará a destinação das plantas para a prefeitura. “É gratificante ver nessas flores cultivadas, um pouco da essência dos nossos estudantes, que se sentem parte de uma comunidade preocupada com o outro e com o futuro da nossa cidade”, conclui a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edineia Pereira da Silva.
Fonte: Assessoria Unifebe