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domingo, dezembro 22, 2024
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Casa de Brusque busca captação de recursos para reestruturação do Museu

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A presidente da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), Rita Cassia Conti, recebeu na última semana, o presidente da Sociedade Amigos de Brusque (SAB), Ricardo José Scharf e a historiadora e secretária administrativa da Casa de Brusque, Luciana Pasa Tomasi. O objetivo do encontro era apresentar o projeto já aprovado pela Lei Rouanet para a reestruturação do Museu, no valor de R$ 200 mil e, neste momento, em fase de captação.

O recurso viabiliza obras no prédio dos fundos, com a implantação de acessibilidade, através de uma rampa de acesso, além da criação de um hall de entrada, sala de reserva técnica e acervos de jornais, documentos e fotografias transferidos para a sala de pesquisa. Além disso, também está prevista a catalogação do acervo tridimensional (peças), com a devida higienização e tratamento para conservação.
“Vamos reformar todo o espaço. Trocar piso, fazer nova pintura, comprar móveis adequados. A reserva técnica permitirá que nem todo o acervo permaneça exposto e, com isso, podemos lançar exposições diferentes durante o ano”, conta a historiadora Luciana Pasa Tomasi.
Para ela, a catalogação das peças também é importante, com informações sobre tamanho, composição, estado de conservação, origem, doador e para quê foi utilizada. “É como o patrimônio de uma empresa”, compara.

Parceria

Viabilizar um projeto em meio a uma pandemia não é um desafio fácil. Mas a aprovação da Lei Rouanet veio no mês de março e depende desta captação até dezembro de 2020. “Sensibilizar a Associação Empresarial já é um primeiro passo para engajar empresas e a comunidade. Podem contribuir pessoas jurídicas que tenham lucro real e pessoas físicas que façam a declaração completa do imposto de renda. Vale ressaltar que a liberação do Ministério da Cultura só acontece a partir da captação de 40% deste valor”, esclarece Luciana.
Fazem parte do acervo do Museu Casa de Brusque os documentos de fundação da cidade, além de fotos, periódicos e uma diversidade documental. “O trabalho foi iniciado por Ayres Gevaerd, que também foi presidente da ACIBr. Ele foi quem buscou todos estes materiais para concentrar em um único lugar, hoje Museu Casa de Brusque. É aqui que preservamos a memória e a história de nossa cidade”, destaca Luciana.

Patrimônio

O presidente da Sociedade Amigos de Brusque (SAB), Ricardo José Scharf, ressalta a alegria pela contemplação do projeto, que permitirá a reestruturação do Museu, inaugurado em 1971 e aberto ao público desde 1973.
“O projeto visa melhores condições de atendimento aos visitantes e melhor preservação do riquíssimo acervo disponível em objetos e documentos históricos, desde a época de colônia”, descreve Ricardo.

Hoje, a Casa de Brusque é um importante centro de pesquisa, que acolhe historiadores, estudantes e a comunidade em geral. “Ela contribui para o processo de formação do indivíduo. Conhecer o passado nos permite entender o presente e vislumbrar um futuro mais consciente”, enfatiza.

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