O vice-presidente do Copab – Conselho dos Pastores de Brusque, Joel Domigues Pereira Filho, falou ao Jornal da Diplomata na manhã deste sábado, 18. O tema em destaque foi analisar o projeto que pede o reconhecimento de atividades religiosas com essencial frente a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Com o projeto do deputado Jair Miotto (PSC), aprovado na ALESC durante a semana, o segmento religioso espera sensibilidade do governador Carlos Moises para que a matéria seja sancionada.
Caso seja vetado, a esperança ficará novamente no posicionamento da assembleia legislativa, que demostra maioria favorável à retomada das atividades religiosas.
“A constituição federal já coloca as atividades religiosas como atividade essencial, tanto que houve decreto presidencial neste sentido”, comentou Joel.
O representante do segmento evangélico ressaltou que as igrejas cristas de um modo em geral desempenham um papel importante no acolhimento das pessoas e na prestação de serviços sociais.
“É nítido o aumento do desemprego, pessoas com dificuldades pessoais, vejo que vem de encontro com o anseio da sociedade e necessária essa medida – em relação ao projeto que reconhece”.
Quando ao tramite político, Domingues, que é advogado, destacou que
“A análise do conselho de pastores e do colegiado a igreja é a primeira a se colocar ao lado do governo e das instituições a auxiliar a sociedade; realmente ficamos consternados em não ser chamado de fato simplesmente há um vilipendio a constituição federal e por força de decreto princípios constitucionais serem rasgados”.
De acordo com Joel, o Copab enfatiza que o movimento religioso não requer a retomada sem antes estipular medidas preventivas recomendadas pelas autoridades sanitárias.
“Não defendemos o retorno dos cultos de forma maciça e vamos sim respeitar as medidas de controle sanitário, realmente para conter a decisão deste mal”, explicou.
A reabertura das igrejas para realização de celebrações tem sido um desafio para o segmento cristão. Templos e igrejas com diferentes capacidades para acomodação dos fiéis
“O Conselho de Pastores recomenda que se houve a abertura é que tenhamos no máximo a capacidade de 30% dos acentos e não deixar que ocorra aglomerações – com espaçamento”,
No caso dos cultos evangélicos para realização das celebrações de santa ceia, o Conselho de Pastores pede que sejam tomados cuidados no manuseio dos cálices e na entrega aos fiéis, obedecendo o uso de máscaras, luvas e distanciamento social.
“Liberdade não é sinônimo de libertinagem, exatamente ao contrário, sempre com muito cuidado, responsabilidade e zelo”, frisou.
Acompanhe a entrevista, realizada por Sergio Ferreira.