O tenente-coronel Otávio Ferreira comentou sobre o resultado obtido com a formação de barreiras fixas e móveis nos principais acessos aos municípios da Comarca (Brusque, Guabiruba e Botuverá).
Segundo o comandante do 18º Batalhão da PM, houve uma orientação do Ministério Público Estadual para que as barreiras não sejam feitas ou não tenham participação da PM de forma direita.
O posicionamento do MP seria com base no artigo constitucional do direito de Ir e Vir.
“As barreiras não foram criadas com esse intuito e sim de mostrar que Brusque não está de portas abertas e controlando quem entra e sai no município; vejo que é fundamental manter as barreiras, mesmo sem a polícia estar presente diretamente, pois mostra a organização do município”, comentou Otávio.
Otávio destaca que as barreiras também surtiram efeitos na área de segurança pública e no enfrentamento ao vírus Covid-19, de forma preventiva, para fiscalizar abusos e aglomerações.
“O efeito maior é no psicológico para as pessoas saberem que estamos em quarentena, e com certeza surtindo efeito; evita que as pessoas transitem sem necessidade e o pior as vezes com o carro cheio, as barreiras estavam cerceando isso”, lamentou Otávio, sobre o posicionamento do MPSC.
Em razão do impasse, a Prefeitura de Brusque divulgou um boletim no qual diz que manterá nos locais estratégicos pontos de apoio e de monitoramento.
“A medida não visa restringir o direito de ir e vir de cada cidadão, mas sim, proteger a cidade contra o Covid-19. Até o momento, essa estratégia vem apresentando resultados significativos em prol da sociedade”, diz a nota.
A entrevista foi concedida à imprensa e será repercutida no Jornal da Diplomata.