A brusquense, Priscilla Santos da Silva, que mora na Itália há cinco anos fez um relato ao Jornal da Diplomata sobre o coronavírus na Itália. Priscila, que mora na região conhecida como Costa Amalfitana, comenta sobre a rotina após a constatação dos primeiros casos, que fez com que uma série de medidas fossem seguidas pelos moradores e turistas.
Priscila trabalha como assessoria de turismo e wedding planner, confira o depoimento.
“A gente pensou que fosse uma coisa branda, gripe normal, só que na Itália a população é praticamente idosa e os hospitais tiveram problemas com leitos, principalmente entre os dias 7 e 8 teve um número alto de infectados – mais de dois mil casos de um dia para o outro”, destacou
Priscila relata que o decreto quarentena por parte do governo também envolveu a população para cuidados especiais.
“A gente fica em casa até o dia três de abril e a gente sai de casa por três motivos: uma consulta com o médico, a necessidade de compras (ou farmácia) e para o trabalho, mas o governo sugeriu que tudo mundo trabalhe em casa”, frisou.
“Se caso a gente sair sem nenhum motivo o policial pode abordar e perguntar o que estamos fazendo”, complementou.
“Tenho certeza que foi uma grande decisão, a China fez isso, os EUA também, logo isso vai passar para que tudo volte ao normal”, concluiu Priscila.
Priscila é responsável pelo projeto Estudante Nômade – voltado para intercâmbio e recentemente esteve em Brusque realizando palestra sobre o trabalho.