A missão da AMA continua e pelo andar das movimentações os planos de crescimentos são urgentes, após a instituição perceber que o município de Brusque não carece apenas de um serviço informativo, mas, sim atendimento clínico e terapêutico, para amparar o crescimento da comunidade autista.
Sobre a luta declarada da necessidade por uma sede própria, a presidente da Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque, a jornalista Guédria Motta e a vice-presidente, Eliane Lana Dutra, estiveram no Jornal da Diplomata na manhã deste sábado, 15.
O encontro serviu para apresentar um balanço das últimas ações da instituição.
“No nosso estatuto estava previsto que a AMA tinha finalidade de apenas formar e informar pessoas, mas, a gente percebeu que com o número crescente do número de autistas em Brusque e região era necessário ir além e replicar o que acontece nas Amas da região”, comentou Guédria.
Com o aumento da demanda, os trabalhos avançaram para a busca de recursos que possibilitasse um atendimento multidisciplinar imediato. Conforme a vice-presidente da AMA, a procura pela assistência especializada tem registrado um aumento a partir da intensificação de atividades da associação e seus colaboradores voluntários.
A sede localizada no bairro Guarani, numa sala alugada, ficou pequena, de modo que a busca por um novo espaço passou a ser uma nova urgência.
“Temos procurado estruturar este atendimento que tem vindo até nós, hoje temos 290 famílias cadastradas – esperamos que esse número venha aumentar pelo conhecimento da AMA e pelos diagnósticos e intervenções precoces”, comentou Eliane.
Anunciado em “primeira mão” na entrevista, a presidente da AMA destacou a formalização de um convênio com a Uniasselvi, que a partir de segunda-feira, 15, passará a ser centralizado o atendimento.
“É um espaço temporário temos até o final do ano – pois a Uniasselvi precisará ocupar em 2021, ou seja: ainda não estamos tranquilos com relação à nossa sede. É o que temos no momento porque não dá mais para esperar”.
A mudança acontece neste sábado, da sede inicial do Guarani ao novo espaço nas dependências do grupo universitário. A parceria do convênio surgiu após o pronunciamento de Guédria na sessão da Câmara de Vereadores na última terça-feira.
“A gente expos que não teríamos a nossa sede e aconteceu no momento seguinte o convênio”, frisou Guédria.
Como ponto de partida, a AMA destina em torno de R$ 30 mil (valor que possui em caixa fruto do pedágio solidário), que serão empregados para contratação de uma psicopedagoga e uma psicóloga; responsáveis pelo cadastro e avaliação das famílias atendidas. A equipe ainda será composta de sete profissionais de forma voluntária.
“A demanda de trabalho será muito maior do que temos de profissionais neste momento, por isso que a gente espera avançar nos próximos dias em convênios públicos”, frisou a presidente da AMA.