O vice-prefeito de Brusque, Ari Vechi, esteve ao vivo no Jornal da Diplomata, na manhã desta quarta-feira, 15. Vechi falou em torno do Decreto de Situação de Emergência do município, por conta dos danos do temporal que atingiu a cidade no último final de semana.
De acordo com Vechi, o decreto possibilita a contratação direta e emergencial de empresas e serviços, para recuperação de patrimônios e vias afetadas.
“Mobilizamos equipes para nas próximas duas semanas fazer esses serviços de retirada de barreiras e lixos por causa dessa grande enxurrada”, destacou.
“O decreto vem para facilitar esses serviços, no caso específico das pontes, não podemos esperar licitar uma ponte que demora até 40 dias só para fazer a burocracia, e temos o período eleitoral de que nos impedirá de executar a partir de abril”, complementou.
Conforme Ari, os gastos na Secretaria de Obras giram mensalmente entre 400 a 500 mil reais. Os prejuízos causados pela chuva devem movimentar o montante financeiro só para as obras de recuperação após o temporal.
“Isso com certeza será consumido só para fazer a limpeza e manutenção que aconteceu na chuva de sexta-feira”, destacou.
Entre as regiões mais afetadas, Vechi destacou situações pluviais que precisam ser resolvidas nos bairros Limeira, Poço Fundo, 1º de Maio e no Centro (no cruzamento da Felipe Schimdt com a João Bauer).
Para essas localidades, o poder público busca por recursos no Governo Estadual e Federal.
“Trabalhamos nessas localidades atingidas e no canal extravasor para que possamos dar vazão ao volume de água. Fizemos já 8km, com 4 na margem esquerda e executamos mais 4km em direção à Itajaí – isso vai facilitando neste tipo de situação, até a construção da Barragem de Botuverá. Tudo isso envolve obras de macrodrenagem, mas, não podemos resolver tudo em três anos esses casos tão antigos que atingem a cidade”, explicou Ari.
Acompanhe a entrevista concedida.