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domingo, dezembro 22, 2024
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Dive registra terceira morte de macaco por febre amarela no Estado

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirma o registro da terceira morte de macaco por febre amarela no Estado. O animal morreu em Indaial no dia 31 de maio. A Dive reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. 

“Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser comunicada imediatamente”, afirma Renata Gatti, bióloga da Dive.

Conforme orientação do programa de Vigilância da Febre Amarela, a partir do local onde ocorreu o óbito, será aberto um raio de 300 metros para busca ativa de pessoas não vacinadas contra a doença e outras evidências de morte de macacos no entorno. 

A vacinação casa a casa em Indaial já deve começar neste final de semana. Até o momento, a cobertura vacinal contra febre amarela no município está em 55,75%. 
“Precisamos que aquelas pessoas que ainda não se imunizaram contra a febre amarela, procurem um posto de saúde o quanto antes para receber a dose. Essa é a melhor forma de prevenirmos a doença”, explica Lia Quaresma, gerente de imunização da Dive.

Vacinação

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas de matas e urbana. A única forma de se proteger é através da vacinação. Todos os moradores de Santa Catarina, com mais de 9 meses de idade e que ainda não foram vacinados, devem procurar uma unidade de saúde para se imunizar contra a doença. Uma única dose é suficiente para proteger por toda a vida. No Estado, até o momento, a cobertura vacinal está em 74%. O ideal é vacinar, ao menos, 95% da população dentro do público-alvo.

Santa Catarina se tornou Área com Recomendação de Vacinação contra a febre amarela (ACRV) no segundo semestre de 2018. O município de Indaial estava no cronograma de ampliação do mês de outubro do ano passado. Além disso, foi realizada uma campanha de vacinação em todo o Estado entre os meses de março a abril. 

“Diante do contexto epidemiológico, nós já esperávamos que o vírus da febre amarela estivesse circulando pela região do Vale do Itajaí desde o início do ano”, explica Maria Teresa Agostini, diretora da Dive.

Febre amarela em SC

No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do Estado) em humano, com morte. O paciente era um homem, de 36 anos, que não se vacinou. Ele morava em Joinville, no Norte do Estado.

No começo de abril, a Dive também confirmou a primeira morte de macaco por febre amarela no Estado. O macaco (bugio) foi encontrado morto no dia 20 de março em uma área de mata no município de Garuva, no Norte do Estado. Já o registro do segundo macaco morto pela doença aconteceu em junho, em Pirabeiraba, em Joinville.

Imagem: Genilton José Vieira/IOC – Fiocruz

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