Uma mulher de 48 anos foi diagnosticada com dengue autóctone, ou seja: contraída dentro do próprio município de Brusque. De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação Social, o resultado foi confirmado pela DIVE – Diretoria Epidemiológica de Santa Catarina.
A mulher é moradora do bairro Azambuja. O órgão local, a vigilância epidemiológica de Brusque, trabalha nas investigações com base no programa de controle de endemias e suspeita que “a transmissão tenha sido o centro da cidade, pois não foram encontradas larvas do mosquito nas proximidades de sua residência, apesar de o bairro onde ela reside ter registro de larvas”, diz a nota.
Conforme as informações, os primeiros sintomas foram registrados no dia 6 de junho e a coleta de sangue foi realizado no dia 13, que foi encaminhado para o Laboratório Central (LACEN), na capital do estado.
“A paciente está fora de perigo, tomou medicação e não precisou ser hospitalizada. Barreiras de vigilância também foram montadas num raio próximo de sua casa”, informou o comunicado da Secom.
“Nós estamos muito preocupados, pois, acreditamos que possam haver outros casos da doença; estamos solicitando a toda rede de atenção básica que faça o exame para detectar em todos os pacientes que apresentem sintomas da doença e, assim, tomarmos medidas no sentido de se evitar uma epidemia”, frisou Letícia Figueiredo, Coordenadora do Programa de Combate a Endemias
Histórico – Em 2019, além do primeiro caso autóctone, Brusque registrou outros 57 casos suspeitos, onde 10 foram confirmados como positivo para dengue. Outros dois casos aguardam resultado. Em relação a febre chikungunya, foram 11 casos suspeitos e dois confirmados que contraíram a doença no Rio de Janeiro. Não houve casos suspeitos de zika vírus
Apesar de todos os esforços, Brusque apresenta 384 focos do mosquito Aedes Aegypti desde o início do ano. Santa Rita, com 80; Centro I com 73; e Santa Terezinha com 69; lideram o ranking dos bairros com maiores infestações.
Foto: Secom
