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domingo, dezembro 22, 2024
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Saúde Pública é tema de reunião entre Executivo e Hospital Azambuja

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Preocupados com a manutenção e melhoria da saúde pública de Brusque, a Administração Municipal recebeu na tarde de quarta-feira (10) a diretoria e conselheiros do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux – Azambuja.

Reunião Hospital e Prefeitura
Encontro foi realizado na tarde de quarta-feira, na Prefeitura de Brusque. (Foto: Divulgação / Secom)

Participaram da reunião por parte do Poder Executivo: o prefeito Jonas Paegle, o vice-prefeito Ari Vequi, o secretário de Saúde Humberto Fornari, o secretário de Governo e Gestão Estratégica William Fernandes Molina e servidores da Secretaria de Saúde. Representando o hospital estiveram presentes: o diretor administrativo, padre Nélio Roberto Schwanke, o administrador Evandro Roza, o diretor financeiro Gilberto Bastiani, o diretor técnico Eugênio José Paiva Maciel e o membro do conselho e empresário Osmar Crespi.

Os representantes do hospital destacaram a questão financeira da instituição, que segundo eles apresenta déficits mensais, por conta principalmente, da alta demanda de atendimentos de urgência e emergência.

Por outro lado, o secretário de Saúde ressaltou os repasses realizados mensalmente pela Prefeitura, que somam aproximadamente R$ 1,4 milhão e pediu mais atenção nas questões eletivas.

A administração Municipal também mencionou as pesquisas realizadas por meio Programa de Acompanhamento da Eficiência do Serviço Público (Paesp) na área da saúde e destacou a quantidade de pessoas que buscam o pronto atendimento do hospital com objetivo de conseguir um atestado médico, para justificar ausência no trabalho. “Fato que prejudica a qualidade do atendimento do hospital, o andamento das filas de cirurgias eletivas e os empresários da cidade”, destacou Molina.

Durante o encontro foi comentado sobre a necessidade de maior rigor por parte dos médicos na emissão de atestados. E também de mais consciência por parte desta parcela da população, que com este tipo de conduta prejudica os pacientes que realmente precisam de atendimento na Emergência ou necessitam de cirurgias, nas mais diversas especialidades.

Também foi mencionado o fato dos cidadãos dos municípios vizinhos, Guabiruba e Botuverá, utilizarem os serviços do hospital e as Prefeituras não contribuírem com recursos financeiros. “Entende-se a obrigatoriedade, em relação ao SUS, do hospital realizar o atendimento sem distinção de cidade, porém os valores repassados são insuficientes para a manutenção do Azambuja”, comentou Roza.

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