Não é arma de fogo, é airsoft (replica ou simulacro). Não tem violência, só estratégia, honra e diversão como resultado. Os amantes de airsoft se encontraram na tarde deste sábado, 9, para mais um game, no morro do observatório. A construção, que simula um forte abandonado, é um cenário propício para o desenvolvimento do game.
Os membros da EBA – Equipe Brusquense de Airsoft encararam o forte calor para mais um confronto. A simulação do combate teve o seguinte enredo, em resumo:
“Um grupo de terroristas conseguiu capturar dois militares americanos durante um conflito inesperado na previa de um ataque. Objetivos da Missão dos Militares: Capturar os reféns e trazê-los a salvo”.
Algumas regras são definidas, em destaque: Em caso de ser atingido, o atirador se retira do combate – anunciado (se acusa) que foi atingido. No entanto, todos são médicos e para reviver o operador basta encostar a mão nele contar 20 segundos, sem estar com a arma apontada. Se o inimigo estiver próximo de mais da linha de tiro, a regra é anunciar o “bang” e evitar o disparo para não causar ferimento.
Desta forma, o jogo ganha vida ao simular um conflito. As armas disparam projéteis plásticos. São vários modelos, desde pistolas, rifles, metralhadoras e entre outras.
O funcionamento de cada uma delas também é diferente para cada tipo de airsoft, que podem ser: arma de pressão por ação de mola ou arma de pressão por ação de gás comprimido. O soldado airsoft pode usar todos os tipos de aparatado militar, roupas, capacetes, coletes, coldre, rádio, e, como regra obrigatória, todos usam óculos de proteção visual.
De acordo com Wilson Schimdt Júnior, praticante de airsoft, o crescimento da modalidade já vem chamando atenção no município, desde meados de 2011.
“Brusque já tem uma certa tradição, o jogo é uma diversão na sua essência, mas na hora é tudo muito sério para otimizar experiências de um combate real. É bem interessante e para todas as idades”, frisou.
Antônio Marcadeli, teve sua primeira experiência no game de airsoft no último sábado.
“Sempre tive vontade de participar, comprei o arisoft e vim aqui com os amigos saber como é o jogo”, destacou.
Cristoffer Koschnik, é outro praticante experiente, com dois anos de envolvimento no mundo airsoft.
“Comecei com vídeos na internet e de ‘algum um tempo para cá’ as armas ficaram mais acessíveis. Quando comecei a trabalhar já comprei um airsoft e desde então não parei de jogar”, destacou.
Matheus Moreira destacou que o esporte traz a adrenalina do militarismo, algo muito buscado por amantes e simpatizantes de ações militares.
“Sempre gostei de operações militares e busquei um esporte que espelhasse isso, e o airsoft traz essa emoção. Nós temos que ter em jogo muita honra, essa é a principal característica”.
Legislação –
As armas de pressão por ação de mola e calibre igual ou inferior a 6 mm (aegs e springers) NÃO necessitam de GUIA DE TRÁFEGO para o transporte (categoria de controle 3).
A GT só é obrigatória para as armas de ação de gás, de qualquer calibre (categoria 1) e para as de mola de calibre acima de 6mm (por ser restrito) – artigo 13, paragrafo 1 O transporte das armas de pressão de airsoft (mola e calibre menor que 6mm) só poderá ser efetuado com a nota fiscal original, comprovante da origem lícita da aquisição – artigo 13, paragrafo 2
O transporte deve ser feito de forma discreta, não podendo ser conduzida ostensivamente – artigo 13 paragrafo 3. Ou seja, transportar dentro do porta malas, em bolsa ou mochila própria.
Resumindo:
Airsoft = arma de pressão
AEGs e springers = açao de mola e calibre 6mm = não precisa de CR = não precisa de GT = transporte com nota fiscal = ponta laranja
Pistolas Gbb (armas a gás) = ação de gás = não precisa de CR = não precisa de GT = transporte com NF = ponta laranja
Veja mais imagens.