O novo horário de funcionamento das creches municipais em Brusque, das 7h às 17h e com plantão até às 17h30min, não agradou pais e mães que trabalham no horário do comércio – até às 18h. A alteração para o novo regime de atendimento nos Centros de Educação Infantil, que passará a valer a partir do início do letivo, mobilizou um grupo de pais a buscar ajuda política na tentativa de sensibilizar o governo municipal.
Na noite desta terça-feira, 29, foi realizada na Câmara de Vereadores, uma reunião que colocou o tema em debate. Contou com a presença dos vereadores Paulinho Sestrem, PR-P, Claudemir Duarte, PT, Cleiton Bitellbrunn, PR-P e o líder do governo Alessandro Simas, PSD.
A reclamação das mães foi unanime e demostrou que o novo horário traz uma série de complicações e praticamente a impossibilidade de adequação. Já com o modelo do ano anterior, em que as creches funcionavam até às 17h30 e com plantão às 18h, pais e mães enfrentavam uma luta diária no ambiente de trabalho, devido ao acerto de horas, redução do horário de almoço e os riscos no trânsito para chegaram até o término do plantão – não raras vezes, manobras arriscadas, alta velocidade e situações pontuais de crianças que ficavam aos cuidados de voluntários depois do período, disseram algumas mães.
Outra reclamação apresentada através dos relatos, é de que não houve um comunicado prévio ou um levantamento prometido para os pais que se encontram fora da condição do novo horário.
“Em outras cidades encontramos horários estendidos, dois turnos, horário de plantão que tenha revezamento de funcionários. Creio que se foi feito assim por dois anos nessa gestão, eles rever e fazer o que se propuseram: que é ajudar a comunidade”, disse Sestrem.
Como sugestão, o grupo formalizou uma proposta a ser apresentada ao governo através de um abaixo-assinado – que será encaminhado ao Poder Executivo. A proposta idealizada foi: Das 7h às 19, com revezamento de plantão das 7h às 7h30 e 18h30 às 19h.
O líder do governo Alessandro Simas, destacou que levará a demanda ao governo, apesar de uma decisão já tomada pela secretaria de educação.
“A gente veio para ouvir o posicionamento dos pais que se sentiram prejudicados, vamos levar em consideração e ao governo”, destacou.
O Jornal da Diplomata entrará em contato com a Secretaria de Educação para responder ao tema.